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SÃO PAULO – O Bradesco (BBDC3; BBDC4) teve lucro líquido recorrente de R$ 5,031 bilhões no terceiro trimestre, alta de 29,9%% na comparação com o segundo trimestre – quando teve resultado positivo de R$ 3,873 bilhões -, mas ainda com queda de 23,1% na comparação com julho a setembro do ano passado, quando lucrou R$ 6,542 bilhões.
A expectativa era de um lucro de R$ 4,532 bilhões, de acordo com estimativa mediana dos analistas compilada pela Refinitiv.
Enquanto isso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) do banco ficou em 15,2% no terceiro trimestre, aumento de 3,3 pontos percentuais ante o período anterior.
“O ótimo desempenho do resultado operacional do trimestre é reflexo das menores despesas com PDD, que apresentaram queda de 37,1%, mesmo com a constituição de R$ 2,6 bilhões de provisões relacionadas ao cenário econômico adverso”, afirma o Bradesco em seu release.
Além disso, a empresa destaca o seu elevado nível de provisionamento, comprovado pelo índice de cobertura para créditos vencidos acima de 90 dias, que atingiu 398,2% em setembro.
O banco registrou ainda um crescimento de 6,5% nas receitas com prestação de serviços ante o segundo trimestre, atingindo R$ 8,121 bilhões. “Tais fatores compensaram as menores receitas obtidas com a margem financeira e o menor resultado das operações de seguros, previdência e capitalização”, complementa a instituição.
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Enquanto isso, a margem financeira chegou a R$ 15,288 bilhões, uma queda de 8,4% ante os R$ 16,684 bilhões do trimestre anterior, mas uma alta de 3,5% sobre o mesmo período do ano passado.
Já as despesas operacionais tiveram um aumento de 2,3% entre o segundo e terceiro trimestre, ficando em R$ 11,724 bilhões. Já quando comparado com o mesmo período de 2019, o banco teve um recuo de 5,7% nas despesas.
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