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SÃO PAULO – O bom humor dos mercados logo cedo fez o dólar comercial iniciar os trabalhos desta sexta-feira (29) em forte queda de 1,41%, cotado a R$ 2,047 na venda.
Entre as razões para o otimismo está o primeiro dia de reuniões na Zona do Euro que surpreendeu o mercado. Após cerca de 14 horas de discussões, os líderes da região discutiram a recapitalização direta dos bancos e a compra de títulos públicos de países membro da região.
Segundo comunicado emitido pelo Conselho Europeu, a injeção direta de recursos nas instituições financeiras deve ocorrer via o fundo permanente de resgate, o ESM (Mecanismo Europeu de Estabilização), logo que um mecanismo de supervisão único para os bancos da região seja estabelecido. Por outro lado, também ganha destaque a possibilidade dos fundos de resgate temporário e permanente serem usados para comprar títulos públicos.
Por fim, o grupo também decidiu por um plano de € 120 bilhões para estimular o crescimento econômico e a criação de empregos. Contudo, o montante é levemente inferior aos € 130 bilhões que Alemanha, França, Itália e Espanha haviam pedido no início da semana.
Indicadores
Na agenda doméstica desta sexta-feira, o o Banco Central divulgará a Nota de Política Fiscal de maio. Mais cedo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou ainda o IPP (Índice de Preços os Produtor) – Indústria de Transformação – de maio, que marcou taxa de 1,65%.
Já na agenda norte-americana, e abaixo das expectativas de mercado, o núcleo do índice de preços PCE (Personal Consumption Expenditures) avançou 0,1% em maio.
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Além disso, será divulgado o Chicago PMI referente ao mês de junho, que mede o nível de atividade industrial na região. Por fim, a Universidade de Michigan publica a versão final do Michigan Sentiment de junho, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.
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Confira a variação do dólar durante os últimos 30 dias:
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