Bolsas NY fecham em alta, com balanços em foco e avaliações sobre o Fed

Fed decidiu manter juros estáveis na véspera

Estadão Conteúdo

Entrada da Bolsa de Valores de Nova York em Wall Street 15/11/2022 REUTERS/Brendan McDermid
Entrada da Bolsa de Valores de Nova York em Wall Street 15/11/2022 REUTERS/Brendan McDermid

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Os mercados acionários de Nova York registraram ganho, nesta quinta-feira, 2. Os sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ainda eram avaliados, após a decisão de manter juros na véspera, enquanto investidores monitoravam a publicação de indicadores e balanços.

O Dow Jones fechou em alta de 0,85%, em 38.225,66 pontos, o S&P 500 subiu 0,91%, a 5.064,20 pontos, e o Nasdaq avançou 1,51%, a 15.840,96 pontos.

A abertura foi positiva, mas chegou a ocorrer perda de fôlego, após sinal forte da economia americana. As encomendas à indústria cresceram 1,6% em março ante fevereiro, quando analistas ouvidos pela FactSet previam alta de 1,4%.

O vigor econômico sugere política monetária apertada por mais tempo, o que tende a ser negativo para as ações em geral. A S&P Global reviu projeção e agora diz que o Fed deve cortar juros apenas em dezembro, com ritmo lento da flexibilização monetária.

Na quarta-feira, foi destacado o fato de que o Fed não acredita que haverá mais altas nos juros, como indicou o presidente do BC norte-americano, Jerome Powell.

Por outro lado, a falta de progresso recente na inflação fez o Fed reforçar sua postura de esperar mais para ter confiança na inflação rumo á meta antes de decidir cortar juros.

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Entre ações em foco, Moderna subiu 12,68%, após publicar balanço com prejuízo, mas vendas bem acima do esperado por analistas no primeiro trimestre. Também após resultados, Qualcomm teve ganho de 9,74% e AIG, de 3,01%.

Entre setores, tecnologia e serviços de comunicação estiveram entre os destaques, com altas de mais de 1%, apoiando o Nasdaq. Entre outros papéis de peso, Boeing subiu 4,31%, após a empresa ter informado na quarta-feira que finalizou sua oferta de US$ 10 bilhões de dívida, enquanto Amazon avançou 3,20%.

*Com informações da Dow Jones Newswires