Bolsas de NY fecham sem sinal único, mas S&P 500 e Nasdaq renovam recorde

Investidores absorveram o testemunho de Jerome Powell ao Senado dos EUA e se posicionam para a leitura da inflação ao consumidor em junho

Estadão Conteúdo

Foto: Reuters
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As bolsas de Nova York fecharam próximas da estabilidade nesta terça-feira (9), mas S&P 500 e Nasdaq conseguiram ímpeto para renovar mais um recorde de fechamento, enquanto investidores absorvem o testemunho de Jerome Powell ao Senado dos EUA e se posicionam para a leitura da inflação ao consumidor (CPI) em junho, que será divulgada na quinta-feira (11).

No fechamento, o índice Dow Jones recuou 0,13%, aos 39.291,97 pontos; o S&P 500 subiu 0,07%, aos 5.576,98 pontos; e o Nasdaq teve ganhos de 0,14%, aos 18.429,29 pontos.

Apesar de Powell não dar muitas pistas sobre o início da flexibilização monetária, a Oxford Economics afirmou que a fala do presidente do BC americano ao Senado indica que o Fed está cada vez mais próximo de cortar juros. Em seu testemunho, ele também reconheceu que a instituição deverá apresentar uma proposta revisada para a reforma regulatória do setor bancário, movimento que vem sendo aguardado pelos bancos. Com isso, o subíndice financeiro do S&P 500 avançou 0,65% teve a maior alta dentre os 11 que compõem o índice.

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Hoje, os american depositary receipts (ADRs) da petrolífera BP caíram 4,79%, depois que a companhia britânica anunciou expectativa de baixa contábil de US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões em seu balanço do segundo trimestre, como consequência de negociações de petróleo abaixo do esperado no período.

Também do lado das perdas, as ações da Boeing recuaram 1,40%. Ontem, um modelo 757-200 da companhia, operado pela United Airlines, perdeu uma roda durante a decolagem de Los Angeles, nos EUA. Segundo o The Guardian, tanto United, quanto a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA), abriram investigações sobre o incidente.

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Segundo o BMO Capital Markets, os mercados hoje também se movimentavam de olho na leitura do CPI de junho, que pode indicar mais uma desinflação rumo à meta do Fed.