Bolsas de NY fecham em baixa, com temor geopolítico e antes de relatório de emprego

Somou-se também à sessão uma reação a dados de serviços acima do consenso nos EUA, que impulsionaram expectativas por um afrouxamento monetário mais comedido no país

Estadão Conteúdo

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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quinta-feira, 3, com o sentimento de aversão a riscos por conta da escalada dos conflitos no Oriente Médio determinando os rumos da sessão. Somou-se também à sessão uma reação a dados de serviços acima do consenso nos Estados Unidos, que impulsionaram expectativas por um afrouxamento monetário mais comedido no país. Investidores também tomaram fôlego antes do payroll de setembro, divulgado na sexta-feira, 4.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,44%, aos 42.011,59 pontos. O S&P 500 recuou 0,17%, aos 5.699,98 pontos e o Nasdaq caiu de 0,04%, aos 17.918,48 pontos.

O movimento comprador nesta quinta foi limitado pela sequência de notícias negativas vindas do Oriente Médio, e após o presidente dos EUA, Joe Biden, não descartar um ataque israelense a instalações petrolíferas do Irã.

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Entre as maiores quedas do dia, Tesla cedeu 3,35%. A companhia retirou de seu site o modelo mais barato disponível nos Estados Unidos; e, segundo a Bloomberg, o Chief Information Officer da empresa, Nagesh Saldi, está de saída dias antes do evento de apresentação do novo Robotaxi. Já a Humana cedeu 1,94%, após o Bank of America rebaixar a empresa para “underperform”.

Na outra ponta, Nvidia subiu 3,32%, enquanto o seu CEO, Jensen Huang, continua alardeando a alta demanda pelos chips da empresa. Não obstante, a Vistra, com alta de 5,64% na sessão e 243,8% em 2024, ultrapassou a big tech em ganhos anuais até aqui. A geradora de energia nuclear dispara com a possibilidade de as grandes empresas de tecnologia firmarem contratos com o setor para seus negócios de inteligência artificial (AI).

*Com informações da Dow Jones Newswires

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