Bolsas de NY fecham em alta e com rotação para teses domésticas antes do Fed

Os cortes de juros têm sido historicamente positivos para o mercado de ações e a renovada possibilidade de o Fed cortar 0,5 p.p animou investidores

Estadão Conteúdo

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As bolsas de Nova York avançaram nesta sexta-feira (13), com destaque para papéis domésticos sensíveis aos juros, diante da expectativa de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) pode iniciar seu ciclo de afrouxamento com corte de 0,5 ponto porcentual.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,72%, aos 41393,78 pontos. O S&P 500 subiu 0,54%, encerrando em 5.626,02 pontos e o Nasdaq marcou alta de 0,65%, aos 17.683,98 pontos.

A renovada possibilidade de o Fed iniciar o seu ciclo de afrouxamento monetário com um corte de 0,5 ponto porcentual na próxima quarta-feira (18) animou investidores e, no caso das bolsas de Nova York, provocou rotação para teses sensíveis aos juros e à atividade.

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Nessa linha, o Russell 2000, composto por empresas domésticas e de menor capitalização, subiu 2,47%.

Os cortes de juros têm sido historicamente positivos para o mercado de ações, dizem analistas do Raymond James. No entanto, há uma dispersão significativa dependendo do resultado macro.

Se os cortes do Fed estimularem o crescimento econômico, o S&P 500 subirá 18% em média, contra um declínio de 5% se a economia sucumbir a uma recessão. “Com um pouso suave, nosso cenário base, os cortes do Fed devem fornecer um ambiente favorável para as ações”, avaliam.

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Na sessão, U.S. Steel avançou 3,83% conforme agentes avaliam notícias de que o presidente dos EUA Joe Biden não tomará medidas imediatas para bloquear a aquisição da empresa americana pela japonesa Nippon Steel.

Na outra ponta, a Boeing recuou 3,69% após o maior sindicato de funcionários da empresa rejeitar proposta de aumento salarial de 25% feita pela companhia.

*Com informações de Dow Jones Newswires