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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 1º, com a onda de otimismo com a aplicação da inteligência artificial mantendo o fôlego dos índices. O Nasdaq atingiu máxima histórica, superando seu recorde de 2021, enquanto o S&P 500 terminou acima da marca inédita de 5.100 pontos. A ação da Dell Technologies disparou, após a fabricante de computadores e servidores superar previsões de lucro e receita.
O Nasdaq saltou 1,14%, fechando aos 16.274,94 pontos. O índice superou o recorde anterior de 16.212,23 pontos, marcado em 22 de novembro de 2021. O Dow Jones Industrial Average subiu 0,23%, a 39.087,38 pontos. O S&P 500 teve ganho de 0,80%, aos 5.137,08 pontos e também renovou a máxima histórica. Na comparação semanal, o Dow Jones caiu 0,11%, o S&P 500 avançou 0,95% e o Nasdaq teve alta de 1,74%.
A ação da Dell Technologies disparou 31,53%, a US$ 124,51, na Bolsa de Nova York, após a fabricante de computadores e servidores superar previsões de lucro e receita, em balanço trimestral divulgado ontem. A Dell registrou receita de US$ 22,3 bilhões, uma queda de 11% em relação ao ano anterior. O número ficou dentro da projeção da empresa de US$ 21,5 bilhões a US$ 22,5 bilhões, e acima do consenso dos analistas monitorado pela FactSet, de US$ 22,2 bilhões. O lucro ajustado por ação de US$ 2,20 no trimestre fiscal encerrado em 2 de fevereiro ficou acima do consenso do mercado medido pela Factset, de US$ 1,73, e também da previsão da companhia, de US$ 1,70.
O resultado motivou elevação do preço alvo para o papel por algumas instituições financeiras. No Wells Fargo, o alvo passou de US$ 85,00 para US$ 140, e no Morgan Stanley, de US$ 100 para US$ 128,00.
A empresa de processadores Nvidia, que tem puxado o rali dos papéis de tecnologia com ganho de mais de 260% em 12 meses, avançou 4% nesta sexta-feira. A Meta ganhou 2,49%.
A Spirit AeroSystems, uma fornecedora de fuselagem para os jatos 737 Max da Boeing, subiu 15,45% com notícias de que a Boeing estaria em negociações para a compra da empresa, de acordo com o The Wall Street Journal. Componente do índice Dow Jones, a Boeing encerrou o dia em queda de 1,82% e seguiu negociada abaixo das médias móveis de 50 e 200 dias.
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Os dados macroeconômicos divulgados hoje nos Estados Unidos mostraram que os investimentos em construção caíram 0,2% em janeiro no confronto mensal, ante expectativa de alta de 0,2%, enquanto o PMI industrial medido pelo ISM recuou a 47,8 em fevereiro, contrariando previsão de alta leve a 49,5. O sentimento do consumidor piorou para 76,9 em fevereiro na leitura final da Universidade de Michigan, que, por outro lado, também confirmou aumento nas expectativas de inflação de 1 ano, de 2,9% a 3,0%.
O BC americano ainda publicou relatório de política monetária, a ser apresentado ao Congresso na próxima semana. No documento, o Fed reafirma que não é apropriado cortar juro antes de haver maior confiança na desinflação. Ainda segundo o relatório, riscos geopolíticos continuam como fator importante e podem ampliar pressões inflacionárias.