Bolsas de NY fecham em alta, com entusiasmo por tech e IA driblando cautela pré-Fed

As chamadas "Sete Magníficas" brilharam nesta segunda-feira

Estadão Conteúdo

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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 18, com mais uma vez o setor de tecnologia em destaque. O entusiasmo com inteligência artificial (IA) se contrapôs à cautela que a aproximação da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na quarta-feira, 20, pode ter trazido, mantendo o apetite por risco em Wall Street.

No fim da tarde em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,20%, a 38790,43 pontos; o S&P 500 subiu 0,63%, a 5149,42 pontos; e o Nasdaq avançou 0,82%, a16103,45 pontos.

As chamadas “Sete Magníficas” brilharam nesta segunda-feira. A Nvidia subiu 0,70% com o início da sua conferência anual, na qual é esperado que apresente novos chips. Já a Alphabet ganhou 4,60%, após a notícia de que a empresa está negociando com a Apple (+0,64%) a incorporação do Gemini, a IA do Google, nos iPhones.

“O tema de inteligência artificial está vivo e bem”, observou o CEO da Navellier, Louis Navellier. “Os temores de que o bull market estaria se esgotando estão sumindo rapidamente. Essa força, frente às expectativas de cortes de juros pelo Fed no curto prazo, são muito encorajadores.”

Na contramão, a startup de veículos elétricos Fisker tombou 15%, depois de ter registrado um salto na abertura do pregão, na sequência do anúncio de que conseguiu um financiamento milionário em meio às especulações sobre pedido de falência. O anúncio feito à Securities and Exchange Commission (SEC, Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) também informa que a Fisker pausará sua produção por seis semanas até alinhar estoques.

Boeing caiu 1,47%, na repercussão do problema técnico em uma de suas aeronaves em voo da United Airlines na sexta-feira, 15. O New York Community Bancorp recuou 6,92%, depois que a Raymond James cortou a recomendação do papel de “Market Perform” para “underperform”, com incertezas sobre os efeitos da injeção de capital anunciada na semana passada.