Bolsas da Europa sofrem pressão de NY e fecham em queda

Declarações sobre regulação do setor bancário dos EUA derrubaram ações de grandes bancos em NY e repercutiram no mercado europeu

Estadão Conteúdo

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Os principais índices acionários da Europa fecharam a sessão desta terça-feira (10) em queda, conforme incertezas em relação aos rumos da economia global mantêm os investidores com baixo apetite por risco. As declarações sobre regulação do setor bancário dos EUA do vice-presidente de Supervisão do Federal Reserve (Fed), Michael Barr, derrubaram as ações de grandes bancos em Nova York e repercutiram no mercado europeu.

Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,78%, fechando a 8.205,98 pontos. O CAC 40, de Paris, cedeu 0,24%, encerrando em 7.407,55 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, teve queda de 0,89%, a 18.278,78 pontos. Já o Ibex 35, de Madri, caiu 0,61%, para 11.203,50 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em baixa de 1,12%, a 33.521,29 pontos. O PSI 20, de Lisboa, caiu 1,01%, a 6.706,48 pontos. As cotações são preliminares.

Na Alemanha, as ações do Deutsche Bank recuaram 5,32% e as da BMW despencaram mais de 11% após a companhia reduzir suas projeções de vendas e lucros.

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Em Londres, os negócios também foram impactados por indicadores de emprego, que, na avaliação da Capital Economics, são insuficientes para justificar um segundo corte consecutivo de 25 pontos-base nos juros do Banco da Inglaterra (BoE) neste mês. As ações da AstraZeneca caíram 2,41% depois que a farmacêutica informou que seu principal teste contra o câncer de pulmão não atingiu as metas necessárias.