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(Bloomberg) — A Gemini Trust, bolsa de criptomoedas fundada por Tyler e Cameron Winklevoss, busca levantar US$ 400 milhões em uma rodada de financiamento que avaliaria a empresa em cerca de US$ 7 bilhões, segundo pessoas com conhecimento do assunto, que pediram para não serem identificadas.
A Gemini pode entrar para o clube de empresas do setor de criptomoedas como Coinbase Global e ConsenSys ao aproveitar condições de mercado favoráveis e atrair maior interesse de investidores tradicionais para levantar capital. O bitcoin atingiu cotação recorde de US$ 68.991 em 10 de novembro, mas devolveu parte dos ganhos nos últimos dias.
Nenhum plano foi finalizado, e os termos ainda podem ser alterados. Uma porta-voz da Gemini, com sede em Nova York, não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
Os “valuations” de startups cripto estão nas alturas, e novos financiamentos podem ajudar a buscar aquisições ou reforçar a equipe em meio à expansão internacional ou lançamento de produtos. Os recursos extras podem ser úteis em meio à competição crescente e à medida que mais investidores de varejo e instituições mergulham no mundo das criptomoedas.
Os gêmeos Winklevoss, que ficaram conhecidos quando desafiaram Mark Zuckerberg sobre quem inventou a rede social Facebook, há muito tempo apostam no bitcoin. Além de investirem em startups do setor de criptomoedas, transformaram a Gemini em uma bolsa cripto focada em conformidade.
A Gemini recentemente registrou cerca de US$ 268,3 milhões em volume diário, segundo o rastreador CoinMarketCap.com, em comparação com US$ 30,2 bilhões da rival Binance.
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