BofA: fundos estão “evitando menos” os emergentes e diminuem posição na Europa

A pesquisa mensal do Bank of America Merrill Lynch com administradores de fundos indicou que investidores reduziram suas posições "overweight" na Europa, enquanto apenas 2% estão evitando exposição em emergentes

Reuters

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15 Abr  – Investidores cortaram apostas extremas contra mercados emergentes em abril, conforme uma melhoria nas expectativas de crescimento para a China e preços baixos atraíram administradores de recursos para ativos de maior risco, mostrou uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.

A pesquisa mensal do Bank of America Merrill Lynch com administradores de fundos indicou que investidores reduziram suas posições “overweight” (acima da média do mercado) na Europa, enquanto que o otimismo em relação ao crescimento nos Estados Unidos encorajou dois em cada três administradores a esperar juros maiores no curto prazo, um nível não visto desde 2011.

Dois por cento dos administradores de fundos estão evitando exposição a mercados emergentes neste mês, em comparação com 21 por cento em março. Essa leitura percentual considera a diferença entre posições “overweight” (aqueles que esperam desempenho acima da média do mercado) e “underweight” (aqueles que esperam desempenho abaixo da média).

A pesquisa do BofA Merrill Lynch, que consultou 188 participantes com um combinado de 546 bilhões de dólares em ativos administrados, apontou ainda que investidores acreditam que os mercados emergentes atingiram a maior depreciação em 13 anos.

As expectativas sobre o crescimento da China melhoraram pela primeira vez em nove meses.

Entre os mercados emergentes, investidores se tornaram “overweight” na Rússia ante “neutro” em março, enquanto que a Índia e a Indonésia também viram um aumento nas posições “overweight” graças às suas reformas econômicas.