Entenda por que o Bitcoin desabou 10% após ficar 2 meses “travado”

Das 100 maiores criptomoedas do mundo, 96 registravam queda nesta quarta

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Após várias semanas de pouca oscilação, o Bitcoin desabou nesta quarta-feira (14) batendo seu menor patamar do ano em um dia de pânico dos investidores, apesar de não haver nenhuma grande novidade no noticiário.

Às 17h10 (horário de Brasília), a moeda tinha perda de 9,95% no acumulado de 24 horas, a US$ 5.738, enquanto no Brasil a queda era de 9,89%, para R$ 21.713. A queda acontece após dois meses de pouca oscilação: desde 5 de outubro, a moeda ficou “travada” entre US$ 6.200 e US$ 6.600.

O movimento é generalizado, com todas as maiores criptomoedas também desabando, em especial o Bitcoin Cash, que cai 16% antes do aguardado hard fork desta quinta.

Entre outros ativos, o Ethereum recua 11%, para US$ 185, enquanto o Ripple tem perdas de 11,2%, cotado a US$ 0,457307. Das 100 maiores criptomoedas do mundo, 96 registravam queda nesta quarta.

Com esta derrocada, o valor de mercado de todas as moedas digitais chegou a US$ 189 bilhões, sendo a primeira vez no ano que ele fica abaixo de US$ 200 bilhões.

Segundo o especialista e apresentador do programa “Bloco Cripto”, Safiri Felix, o que se vê hoje é um “Panic Selling” (movimento irracional de venda de ativos).

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“O mercado estava muito tempo operando perto do suporte e a perda dos US$ 6 mil disparou uma onda de ordens de stop e arrastou tudo”, explica ele. Ou seja, não há um motivo para este pânico hoje no mercado de criptomoedas, o que se vê são investidores em pânico após um movimento de queda.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.