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SÃO PAULO – Às 16h25 desta segunda-feira (11), com a conclusão do bloco 630 mil, o Bitcoin passou pelo tão aguardado halving, movimento técnico que reduziu em 50% a remuneração dos mineradores e, por consequência, a oferta de novas criptomoedas no mercado.
No momento em que o halving aconteceu, o Bitcoin era cotado a US$ 8.529, com uma leve queda de 0,36% no acumulado de 24 horas. A partir de agora, a recompensa dos mineradores é de 6,25 bitcoins por bloco, contra 12,5 bitcoins anteriormente.
Apesar de previsto no conceito da criptomoeda, este evento tem gerado muita discussão sobre seu impacto no preço do ativo e alguns especialistas acreditam que em breve devemos ver uma nova máxima do Bitcoin.
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Analistas consultados pelo InfoMoney apontaram que os investidores precisam tomar cuidado com o aumento da volatilidade no curto prazo (clique aqui para conferir a análise completa).
Mesmo assim, a maioria deles realmente vê uma tendência de alta nos preços, já que ocorreu um corte de 50% na oferta, enquanto a demanda não só se manteve, como deve continuar aumentando.
Há quem chegue a falar em novas máximas históricas, com mais otimistas apontando para o Bitcoin na casa de US$ 100 mil. Apesar disso, a maioria é mais cautelosa e diz que os efeitos no preço devem se consolidar em um horizonte de 6 a 12 meses.
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Vale lembrar que nas duas vezes anteriores em que o halving aconteceu, o preço do Bitcoin disparou um ano depois. Um ano após a segunda vez, em 2017, foi quando a criptomoedas atingiu o que até hoje é sua máxima histórica, de US$ 20 mil.
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