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A primeira vez que Felipe Escudero comprou Bitcoin foi em 2013. Naquela época, muitas pessoas diziam a ele que a hora de compra do ativo já tinha passado e, por isso, não fazia sentido mais adquirir a moeda como investimento. No entanto, o tempo mostrou ao contrário.
Felipe Escudero participou do segundo episódio de “Se tem BIT, tem vol”, do canal GainCast. O investidor tem vasta experiência no mercado de de criptomoedas e vem se especializando em finanças descentralizadas desde 2020.
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Bitcoin: ativo “superior”
“Entendo que o Bitcoin é superior ao dinheiro que a gente tem”, define o investidor de criptomoedas, que vê a moeda digital como um ativo maior quando comprado a moedas tradicionais, como o dólar.
“A primeira vez que comprei Bitcoin foi em 2013. A galera falava: ‘está entrando agora? quem ganhou dinheiro (com o ativo) foi quem comprou em 2010”, lembra. “Mas o Bitcoin só valorizou depois disso. Saiu de US$ 300 para US$ 70 mil”, complementa. Atualmente, a moeda digital está cotada a cerca de US$ 71 mil.
“Creio que seja um produto voltado e focado para o trader”. Para ele, o principal foco do produto BITFUT (futuro de Bitcoin lançado pela B3) é o operador do mercado financeiro. “E o cara que quer saber de volatilidade”, afirma.
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Moeda subiu forte
Escudero vê o mercado de Bitcoin subindo forte desde 2023. “Muito dessa alta se deve a perda de confiança das gerações mais novas do dinheiro estatal”, diz.
O trader aponta que na pandemia mudou muito a percepção sobre as moedas nacionais dos países em meio as altas emissões de dinheiro com a crise sanitária global. “Passou-se a olhar o Bitcoin como um ativo mais seguro”, destaca.
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Para ele, o Bitcoin chegar ao valor de US$ 100 mil “é inevitável”. “Não há quem fale para mim que não vai chegar a isso”, ressalta. Para Felipe Escudeiro, somente um acontecimento “muito absurdo” não faria a moeda chegar a esse valor. “Assim como a gente falava no passado de chegar a US$ 10 mil era inevitável acontecer”, cita.
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Valorização exponencial
“O que tem no mundo com essa valorização exponencial”, diz ele sobre o Bitcoin em relação a outros ativos. Ele vê um momento muito favorável da moeda digital.
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“A curva de juros (nos Estados Unidos) parou. A gente está esperando essa inversão da curva de juros. Isso vai acontecer”, destaca. “Estava previsto para o meio desse ano, mas vai ficar para o final do ano ou ano que vem – e o dinheiro vai ficar barato”, prevê.
“O dinheiro ficando barato o apetite ao risco aumenta. Como você vai deixar no Tesouro (americano) e emprestar ao governo, não ganhando nada, se pode entrar (comprar uma ação) na Nasdaq, pegar um Bit na volatilidade”, diz, estimando um mercado de ativos de renda variável, como de Bitcoin, favorável para breve.