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O Bitcoin (BTC) amanheceu em leve alta na manhã desta quinta-feira (20), mas ainda assim sem ultrapassar com confiança o patamar de US$ 30 mil atingido há cerca de um mês, em reação ao pedido da BlackRock para listar um ETF (fundo de índice) com exposição direta à criptomoeda. Desde então, a moeda digital ensaiou atingir os US$ 32 mil, até aqui sem sucesso.
Análise técnica mostra, no entanto, que o marasmo deve acabar — mas não do jeito que os investidores mais otimistas previam.
Segundo o analista gráfico Fernando Pereira, da corretora de criptomoedas Bitget, a região de preço vista hoje é uma resistência psicológica para os investidores, representando uma zona de 100% de lucro em cima da mínima atingida em novembro do ano passado. “É bastante comum o recuo de um ativo depois de uma valorização de 100%, como fez o BTC de novembro de 2021 pra cá”.
Além disso, diz, diversos indicadores técnicos mostram que a resistência (zona com alto interesse de venda) vista no preço entre US$ 30 mil e US$ 32 mil deve ser um topo de curto prazo.
Uma delas é evidenciada na análise usando a ferramenta de Fibonacci, que mostra a região de preço atual como possivelmente de reversão.
Além disso, ele aponta que, na semana passada, o Bitcoin realizou um padrão técnico chamado de “estrela cadente”, que também indica novas baixas pela frente. “Quando esse sinal aparece de forma-aleatória, temos uma reversão de preço em 59% das vezes. Quando aparece em uma zona de resistência forte, como agora, a probabilidade de reversão sobe para mais de 70%”, explica.
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Por outro lado, o analista ressalta que a criptomoeda ainda vive uma tendência de alta de longo prazo. O recuo de curto prazo, projeta, pode ir para a região dos US$ 28 mil.
“O natural agora seria um recuo no preço, aumentando a oferta e permitindo assim que grandes investidores consigam acumular mais Bitcoin para uma nova alta, provavelmente no final do ano”, avalia.
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