Conteúdo editorial apoiado por

Bitcoin (BTC): quais os próximos passos da criptomoeda após 1 mês perto da faixa dos US$ 30 mil?

Bitcoin ronda os US$ 30 mil desde que a BlackRock apresentou pedido para lançar ETF de BTC nos EUA; saiba o que esperar agora

Paulo Barros

Publicidade

O Bitcoin (BTC) amanheceu em leve alta na manhã desta quinta-feira (20), mas ainda assim sem ultrapassar com confiança o patamar de US$ 30 mil atingido há cerca de um mês, em reação ao pedido da BlackRock para listar um ETF (fundo de índice) com exposição direta à criptomoeda. Desde então, a moeda digital ensaiou atingir os US$ 32 mil, até aqui sem sucesso.

Análise técnica mostra, no entanto, que o marasmo deve acabar — mas não do jeito que os investidores mais otimistas previam.

Segundo o analista gráfico Fernando Pereira, da corretora de criptomoedas Bitget, a região de preço vista hoje é uma resistência psicológica para os investidores, representando uma zona de 100% de lucro em cima da mínima atingida em novembro do ano passado. “É bastante comum o recuo de um ativo depois de uma valorização de 100%, como fez o BTC de novembro de 2021 pra cá”.

Zona de suporte que marcou o fundo de 2021 (Fernando Pereira/Bitget)

Além disso, diz, diversos indicadores técnicos mostram que a resistência (zona com alto interesse de venda) vista no preço entre US$ 30 mil e US$ 32 mil deve ser um topo de curto prazo.

Uma delas é evidenciada na análise usando a ferramenta de Fibonacci, que mostra a região de preço atual como possivelmente de reversão.

Terceiro alvo de Fibonacci (Fernando Pereira/Bitget)

Além disso, ele aponta que, na semana passada, o Bitcoin realizou um padrão técnico chamado de “estrela cadente”, que também indica novas baixas pela frente. “Quando esse sinal aparece de forma-aleatória, temos uma reversão de preço em 59% das vezes. Quando aparece em uma zona de resistência forte, como agora, a probabilidade de reversão sobe para mais de 70%”, explica.

Continua depois da publicidade

Por outro lado, o analista ressalta que a criptomoeda ainda vive uma tendência de alta de longo prazo. O recuo de curto prazo, projeta, pode ir para a região dos US$ 28 mil.

“O natural agora seria um recuo no preço, aumentando a oferta e permitindo assim que grandes investidores consigam acumular mais Bitcoin para uma nova alta, provavelmente no final do ano”, avalia.

Paulo Barros

Jornalista pela Universidade da Amazônia, com especialização em Comunicação Digital pela ECA-USP. Tem trabalhos publicados em veículos brasileiros, como CNN Brasil, e internacionais, como CoinDesk. No InfoMoney, é editor com foco em investimentos e criptomoedas