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SÃO PAULO – Como está acostumado a fazer, Bill Gross, fundador da Pimco, usou o twitter da companhia para expressar sua opinião sobre o cenário econômico e sobre o mercado de títulos norte-americanos. Na última quarta-feira (25), o executivo afirmou disse que os investidores não devem ser cautelosos com os ratings apresentados pela Moody’s.
Para Gross, o mercado não deve utilizar as notas da agência de ratings para basear suas projeções. Em vez disso, ele afirma para investidores usarem os ratings apontados pela Standard & Poor’s, Fitch Ratings e Egan-Jones Ratings. Porém, vale ressaltar que a Egan-Jones foi barrada pela SEC (órgão similar à CVM nos EUA) de dar notas oficiais para alguns títulos.
Atualmente, a Moody’s coloca o rating da dívida soberana dos EUA em Aaa, com perspectiva estável – elevada de negativa em julho deste ano. Na época da elevação, a agência afirmou que a perspectiva reflete a ideia de que a trajetória da dívida do governo estava no caminho certo para retornar para os critérios estabelecidos pela Moody’s em um cenário estável.
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Enquanto isso, a S&P coloca sua nota em AA+ para o crédito norte-americano, refletindo o corte de AAA ocorrido em agosto de 2011. Já a Fitch tem um rating de AAA para o país, mas com uma perspectiva negativa.
A Egan Jones tem uma nota de AA- para a dívida soberana, após um rebaixamento ocorrido em setembro de 2012. A agência, na época, afirmou que a nota mostra a preocupação com o Quantitative Easing 3. A restrição imposta pela SEC para algumas notas da agência terá duração de 18 meses, contados a partir de janeiro deste ano. Procurada pelo Market Watch, a agência não se pronunciou sobre a declaração e Gross.