Bilionário Gautam Adani diz que indiciamento por fraude nos EUA é “infundado”

Nesta semana, o empresário foi indiciado pela promotoria dos EUA por causa de seu suposto papel em um esquema de US$ 265 milhões

Equipe InfoMoney

O bilionário indiano Gautam Adani durante cerimônia de inauguração após o Grupo Adani concluir compra do porto de Haifa no início de janeiro de 2023, no porto de Haifa, Israel
31/01/2023
REUTERS/Amir Cohen
O bilionário indiano Gautam Adani durante cerimônia de inauguração após o Grupo Adani concluir compra do porto de Haifa no início de janeiro de 2023, no porto de Haifa, Israel 31/01/2023 REUTERS/Amir Cohen

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O bilionário indiano Gautam Adani, presidente do Adani Group, negou ter participado de um esquema de fraude multibilionário e disse que a acusação feita por promotores dos Estados Unidos nesta semana não tem fundamento.

Na quarta-feira (20), ele e sete outras pessoas foram indiciados pela promotoria dos EUA por fraude por causa de seus supostos papéis em um esquema de US$ 265 milhões para subornar autoridades indianas para garantir acordos de fornecimento de energia.

Leia mais: Bilionário Gautam Adani, um dos mais ricos do mundo, é indiciado por suborno nos EUA

Adani – que tem um patrimônio de US$ 69,8 bilhões, segundo a revista Forbes, o que o torna a 22ª pessoa mais rica do mundo – disse que as alegações são “infundadas”.

A acusação de suborno feita pelos Estados Unidos está vinculada a um contrato da Adani Green Energy que compõe cerca de 10% de seus negócios, e nenhuma outra empresa no conglomerado é acusada de irregularidades, disse o CFO do grupo, Jugeshinder Singh, neste sábado (23).

Singh disse que nenhuma das 11 empresas públicas da Adani “está sujeita a indiciamento” ou “é acusada de qualquer irregularidade no referido processo legal”.

As alegações na acusação dos EUA se relacionam a “um contrato da Adani Green, que é aproximadamente 10% do negócio geral da Adani Green”, disse Singh no X.

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As acusações dos promotores dos EUA são o maior revés para o Adani Group da Índia, de US$ 143 bilhões, que foi atingido no ano passado pelas alegações da empresa de research de investimentos Hindenburg Research sobre suposto uso indevido de paraísos fiscais offshore, alegações negadas pela empresa.

O indiciamento dos EUA já teve um impacto significativo nos negócios.

(com Reuters)