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O bilionário indiano Gautam Adani, presidente do Adani Group, negou ter participado de um esquema de fraude multibilionário e disse que a acusação feita por promotores dos Estados Unidos nesta semana não tem fundamento.
Na quarta-feira (20), ele e sete outras pessoas foram indiciados pela promotoria dos EUA por fraude por causa de seus supostos papéis em um esquema de US$ 265 milhões para subornar autoridades indianas para garantir acordos de fornecimento de energia.
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Adani – que tem um patrimônio de US$ 69,8 bilhões, segundo a revista Forbes, o que o torna a 22ª pessoa mais rica do mundo – disse que as alegações são “infundadas”.
A acusação de suborno feita pelos Estados Unidos está vinculada a um contrato da Adani Green Energy que compõe cerca de 10% de seus negócios, e nenhuma outra empresa no conglomerado é acusada de irregularidades, disse o CFO do grupo, Jugeshinder Singh, neste sábado (23).
Singh disse que nenhuma das 11 empresas públicas da Adani “está sujeita a indiciamento” ou “é acusada de qualquer irregularidade no referido processo legal”.
As alegações na acusação dos EUA se relacionam a “um contrato da Adani Green, que é aproximadamente 10% do negócio geral da Adani Green”, disse Singh no X.
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As acusações dos promotores dos EUA são o maior revés para o Adani Group da Índia, de US$ 143 bilhões, que foi atingido no ano passado pelas alegações da empresa de research de investimentos Hindenburg Research sobre suposto uso indevido de paraísos fiscais offshore, alegações negadas pela empresa.
O indiciamento dos EUA já teve um impacto significativo nos negócios.
(com Reuters)