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Em meio a um cenário macroeconômico desafiador e maior ceticismo com o setor de Vestuário e Estilo de Vida (A&L), o Bradesco BBI rebaixou as recomendações de Lojas Renner (LREN3; preço-alvo de R$ 16), Vivara (VIVA3; preço-alvo de R$ 25) e Grupo SBF (SBFG3; preço-alvo de R$ 13) de compra para neutro.
O banco explica que o consumo discricionário geralmente sofre mais durante períodos de altas taxas de juros e provável diminuição do poder de compra das famílias. “Na nossa visão, o principal impulsionador para as ações subirem é condicionado ao macro, e não estamos entusiasmados com esse tipo de exposição.”
Do ponto de vista microeconômico, segundo o BBI, a maioria das empresas do setor tem lutado para crescer e gerar retornos razoáveis, além de já entregar estimativas decepcionantes há anos.
Com essa visão mais pessimista, o BBI elevou C&A (CEAB3) de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 14, pois a varejista de moda parece combinar melhor uma história de recuperação micro (crescimento de dois dígitos do vestuário no curto prazo + expansão de margem), múltiplo relativo mais atraente de 8,5 vezes Preço/Lucro estimado para 2025, além de menor risco de queda em relação ao consenso.