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BBDC4: Bradesco já sobe quase 5% em outubro; até onde preço da ação pode ir?

Ações do Bradesco podem seguir em alta desde que resistência na média móvel de 200 períodos e faixa de lateralização sejam superadas

Rodrigo Paz

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As ações do Bradesco (BBDC4) negociam dentro de uma lateralização que já dura mais de um ano, desde que perderam o suporte na faixa de R$ 16,30/R$ 15,70, agora convertida em resistência.

Em outubro, porém, o papel já registra uma valorização de 4,71%, com a cotação atual em R$ 15,20. Isso poderá representar uma reversão do panorama atual da ação, que em 2024 acumula baixa de 6,57%?

As médias móveis começam a apontar para cima, indicando que o movimento de alta, iniciado após atingir o suporte entre R$ 11,94 e R$ 11,40, pode continuar, desde que a resistência representada pela média de 200 períodos e pela faixa de lateralização seja superada.

Para entender até onde o preço das ações do Bradesco pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Bradesco

No curto prazo, a ação tem mostrado força desde o suporte em R$ 11,94, impulsionando altas em agosto e setembro até a resistência em R$ 15,95, onde iniciou uma correção até R$ 14,08.

Com a retomada das altas e o rompimento das médias móveis, o ativo tem potencial para testar novamente a resistência em R$ 15,95/R$ 16,30. Se houver continuidade no movimento comprador, pode-se mirar a região de R$ 17,00, com alvos mais ambiciosos em R$ 18,00/R$ 18,75.

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Porém, a atenção se volta à possibilidade de fluxo vendedor nas proximidades da resistência. Se o papel perder força, o suporte imediato está nas médias móveis, entre R$ 15,00 e R$ 14,76.

Caso essa região seja rompida, o próximo objetivo de baixa é em R$ 14,08/13,74, com possibilidade de recuar até R$ 12,60 e, no longo prazo, R$ 11,94.

Fonte: RocketTrader. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

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Saiba mais:

Suporte e resistência: conheça os fatores que determinam sua força

Análise de médio prazo

No médio prazo, o gráfico semanal destaca uma negociação lateral entre o suporte de R$ 11,94/R$ 11,40 e a resistência em R$ 15,70/R$ 16,30. Além de se mover lateralmente, a ação segue uma linha de tendência de baixa (LTB).

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Recentemente, o papel testou a resistência no topo da lateralização, sem sucesso. Com a entrada de volume comprador, o próximo obstáculo será a média de 200 períodos, em R$ 15,27. Se o Bradesco conseguir superar essa região, há potencial para romper a LTB e o topo da lateralização, abrindo caminho para resistências em R$ 18,00/R$ 18,75 e, no longo prazo, em R$ 19,80.

Entretanto, a área de resistência atual é muito importante. Caso não haja força suficiente para rompê-la, os investidores devem ficar atentos ao suporte em R$ 14,47/R$ 13,50.

Se rompido, o papel poderá intensificar as quedas rumo a níveis mais baixos, com suporte chave em R$ 12,57/R$ 11,94 e, mais adiante, em R$ 11,40/R$ 10,70.

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Fonte: RocketTrader. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Mais análises técnicas:

Suportes e Resistências de BBDC4

Suportes:

  1. R$ 15,00 – R$ 14,76: Suporte imediato, reforçado pelas médias móveis no curto prazo.
  2. R$ 14,47 – R$ 13,50: Suporte relevante no médio prazo, caso o ativo não consiga romper a resistência.
  3. R$ 14,08 – R$ 13,74: Suporte no curto prazo, após a correção recente.
  4. R$ 12,60: Suporte de curto prazo, em caso de movimento corretivo mais forte.
  5. R$ 11,94 – R$ 11,40: Suporte relevante dentro da lateralização, sendo uma zona de defesa importante.
  6. R$ 10,70: Suporte mais longo, caso a pressão vendedora intensifique.

Resistências:

  1. R$ 15,27: Média de 200 períodos, resistência chave no gráfico semanal.
  2. R$ 15,70 – R$ 16,30: Resistência superior da faixa de lateralização, fundamental para um rompimento significativo.
  3. R$ 15,95: Resistência de curto prazo, testada em setembro.
  4. R$ 17,00: Próxima resistência importante no caso de rompimento da faixa de lateralização.
  5. R$ 18,00 – R$ 18,75: Resistência no médio prazo, alvo de um movimento de alta mais consolidado.
  6. R$ 19,80: Resistência de longo prazo, em um cenário de forte valorização.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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