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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) terminaram o pregão desta terça-feira (16) com queda de 1,13%, a R$ 27,91, na primeira sessão com os papéis desdobrados 100%, ou seja, com metade do valor do fechamento do pregão anterior – mas sem alteração do valor em carteira do acionista.
No fechamento da véspera, o papel terminou a R$ 56,46 e abriu o pregão de hoje a R$ 28,23. Na prática, nada mudou para o acionista. Se ontem terminou com 1000 ações a R$ 56,46, correspondendo a R$ 56.460 de patrimônio, hoje começou o pregão com 2000 ações, equivalentes aos mesmos R$ 56.460.
O desdobramento das ações foi aprovado no início de fevereiro. O desdobramento será replicado nos Recibos Depositários Americanos (ADRs) do banco, negociados no mercado de balcão dos Estados Unidos.
O Conselho de Administração do banco estatal havia encaminhado a proposta de desdobramento para a AGE em 8 de dezembro do ano passado.
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BBAS3: mais pessoas físicas
Na justificativa para o desdobramento, Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, disse que a intenção com a medida era democratizar o acesso às ações do banco para os investidores, em especial as pessoas físicas.
Em 2023, os papéis subiram 76%. Com essa intensa valorização do papel, eles ficaram menos acessíveis aos investidores. Neste ano, a ação tem um desempenho mais tímido: alta de 1,4% em abril e de 2,70% no acumulado de 2024.
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Grandes bancos
A sessão, porém, não foi de perdas só para o BB, outros grandes bancos também fecharam em queda, influenciados, de forma macro, pelo cenário global de aversão ao risco e alta das taxas futuras de juros (DIs).
Itaú (ITUB4) terminou com queda de 0,75%, a R$ 31,67 (em abril, -8,5%), Bradesco (BBDC4) cedeu 0,71%, a R$ 13,90 (no mês, -2,4%), e Santander (SANB11) perdeu 0,85%, a R$ 26,72 (em abril, -6,3%).