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A BB Seguridade (BBSE3) alcançou o maior resultado financeiro para um primeiro trimestre desde o IPO da companhia, realizado há 10 anos. De acordo com balanço divulgado na manhã desta segunda-feira (15), o lucro líquido foi de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre deste ano, com alta de 51,5% na comparação com o mesmo período de 2022.
Segundo Ullisses Christian Silva Assis, CEO da BB Seguros, “o aumento no volume de prêmios emitidos, a sinistralidade menor e o crescimento da previdência e capitalização contribuíram para alcançarmos esse resultado”.
O desempenho já incorpora as alterações trazidas pelo CPC 50 (IFRS 17). Considerando o padrão contábil anterior, o lucro teria sido de R$ 1,76 bilhão, com crescimento de 49,3%.
Ainda de acordo com o executivo, a retração expressiva da sinistralidade do seguro agrícola e a forte evolução das vendas dos seguros prestamista e rural também ajudaram.
O resultado financeiro gerencial consolidado, livre de impostos, de todo o conglomerado – BB Seguridade e de suas investidoras – atingiu R$ 338 milhões nos primeiros três meses deste ano.
O crescimento de 45,7% em relação ao saldo de R$ 232 milhões no primeiro trimestre do ano passado decorre da elevação da taxa média Selic, da desaceleração expressiva do IGP-M, que reduziu o custo do passivo dos planos tradicionais na Brasilprev, da menor magnitude de abertura da curva de juros futuros e da expansão do saldo médio de ativos financeiros.
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Seguros apresentou crescimento de 35% e elevou o volume de prêmios emitidos a R$ 3,7 bilhões. O volume de prêmios emitidos registrou evolução em todas as linhas de negócio, impulsionados por rural e prestamista.
O rural, com alta de 39,6%, foi alavancado pelo maior tíquete médio em todos os produtos do segmento, além de expansão no volume de vendas do vida produtor rural. E o prestamista (+82,4%) foi impulsionado pelo maior volume de vendas novas e redução do cancelamento.
As contribuições para os planos de previdência, por sua vez, subiram 13,7% no período, totalizando R$ 14,8 bilhões. O aumento se justifica pelo crescimento da quantidade de planos totais e da elevação do ticket médio de planos de contribuição esporádica.
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Este fator, aliado à redução do índice de portabilidade, gerou captação líquida de R$ 1,9 bilhão, volume superior ao registrado em todo o ano passado. Como consequência, as reservas de previdência tiveram alta de 10,3% no período de 12 meses, levando as receitas com taxa de gestão a um crescimento de 5,3%.
Por fim, a capitalização registrou alta de 17,9%, com lucro líquido alcançando a marca de R$ 62,7 milhões. O desempenho é explicado pelo crescimento de 23,6% do resultado financeiro em relação aos primeiros três meses do ano passado, que resultou da alta no saldo médio de ativos e do aumento na margem financeira de juros. A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 3,6%, reflexo da evolução nas vendas de título de pagamento único e aumento da base de títulos de pagamento mensal.