BB Seguridade (BBSE3) lucra R$ 1,84 bi no 2º trimestre, alta de 30,9%; seguradora pagará R$ 3,2 bi em dividendos

Seguradora divulgou seus resultados trimestrais nesta manhã de segunda-feira (7)

Felipe Moreira

Divulgação: BB Seguridade
Divulgação: BB Seguridade

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A BB Seguridade (BBSE3) registrou aumento de 30,9% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 1,406 bilhão para R$ 1,841 bilhão.

O resultado das participações somou R$ 1,835 bilhão no segundo trimestre deste ano, uma elevação de 30,4% na comparação com igual etapa de 2022.

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As despesas gerais e administrativas somaram R$ 5,592 bilhões no 2T23, uma diminuição de 5,2% em relação ao mesmo período de 2022.

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O resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas atingiu R$ 376,1 milhões, incremento de 125,9% em relação ao mesmo período de 2022.

“A deflação registrada no IGP-M, que levou a redução do custo do passivo atrelado aos planos de previdência de benefício definido, o fechamento da estrutura a termo de juros futuros, a alta da taxa Selic e a expansão do saldo médio de ativos financeiros foram os principais responsáveis pela variação”, diz a empresa.

Os prêmios emitidos da Brasilseg superaram marginalmente o intervalo de projeções, atingindo crescimento de 15,7% em relação ao volume reportado no 1S22. Já as reservas de previdência – PGBL e VGBL cresceram 13,3%, posicionando-se dentro do intervalo das estimativas.

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A BB Seguridade encerrou o segundo trimestre de 2023 com um patrimônio líquido avaliado em R$ 8,063 bilhões, ante R$ 7,770 bilhões do segundo trimestre de 2022.

No primeiro semestre, a BB Seguridade teve lucro líquido de R$ 3,601 bilhões, alta de 39,3% em relação aos seis primeiros meses de 2022. Segundo a empresa, é o novo recorde de resultado para um semestre, impulsionado pelo desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e o crescimento do resultado financeiro.

O primeiro semestre do ano passado teve um aumento de sinistralidade na Brasilseg, a empresa de seguros do grupo, diante dos efeitos do fenômeno climático La Niña, que causou seca na região Centro-Sul do País. Líder em seguro rural, a companhia registrou um alto volume de pedidos de indenização entre janeiro e março do ano passado.

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No segundo trimestre deste ano, as maiores contribuições para o crescimento do lucro vieram da Brasilseg, graças à evolução dos prêmios ganhos e do resultado financeiro. Logo em seguida vem a Brasilprev, empresa de previdência privada, que registrou melhoria do resultado financeiro diante da dinâmica mais favorável dos índices de inflação.

Foi a Brasilprev a empresa que teve o maior crescimento de resultados atribuíveis à holding, com um salto de 95,7% em 12 meses, para R$ 337,195 milhões. Na Brasilseg, o crescimento foi de 32,4%, para R$ 724,236 milhões.

Outra parte do resultado da holding vem da distribuição dos produtos das empresas, que gerou resultado de R$ 706,795 milhões, alta de 11,9% no intervalo de um ano.

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Em junho, 45,3% da carteira de investimentos da holding e das investidas estava em ativos atrelados a índices de inflação, e outros 41,6% a títulos pós-fixados, ou seja, que variam de acordo com os juros. A Selic média do período foi de 13,65%, ante 12,37% no segundo trimestre de 2022, e estável em relação ao primeiro trimestre deste ano.

Dividendos

O Conselho de Administração da seguradora aprovou o pagamento dos dividendos intercalares referentes ao resultado do 1º semestre de 2023, adicionados dos dividendos prescritos referentes ao 2º semestre de 2019, no valor total de R$ 3,210 bilhões, equivalentes a R$ 1,60763676191 por ação.

Os dividendos serão pagos no dia 28 de agosto e terão como base a posição acionária de 16 de agosto, sendo as ações negociadas ex-dividendos a partir de 17 de agosto deste ano.

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(com Estadão Conteúdo)