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Confira abaixo os principais destaques desta sessão:
Só 5 das 59 ações do Ibovespa caem
O dia é de alta para o mercado doméstico, com apenas 5 das 59 ações que compõem o Ibovespa no negativo: Qualicorp (QUAL3, R$ 32,65, -0,64%), RD (RADL3, R$ 89,61, -0,27%), Lojas Renner (LREN3, R$ 34,28, -0,15%), Multiplan (MULT3, R$ 71,88, -0,07%) e CPFL Energia (CPFE3, R$ 26,99, -0,04%).
Vale (VALE3, R$ 35,37, -0,11%)
Nesta sessão, duas notícias positivas para a Vale. A companhia teve a sua ação elevada para compra pelo BTG Pactual, que destacou melhores perspectivas para o minério de ferro, além de um forte fluxo de caixa e tendência de desalavancagem da companhia da companhia. O novo preço-alvo é de US$ 14 para o ADR. “Olhando pra frente, a dívida vai cair brutalmente em 2018 e em 2019, e a ação já vai ser uma história de dividendos. Reconhecemos que esta é uma atualização tardia, mas ainda vemos cerca de 30% de potencial de valorização”, afirmam os analistas. Além disso, a Vale assinou project finance de US$ 2,73 bilhões para o Corredor Logístico de Nacala (CLN), em Moçambique. “Os fundos recebidos serão principalmente pagos à Vale para reembolsar parte dos empréstimos feitos pela empresa na forma de ‘shareholders loans’ concedidos para a construção do CLN, e também serão usados para apoiar o ramp-up do corredor”, disse a Vale em fato relevante. A mineradora informou que o instrumento de project finance será amortizado em 14 anos com os recursos provenientes da tarifa relacionada aos serviços de transporte de carvão e aos serviços de carga geral fornecidos pelo CLN. Segundo o Itaú BBA, o project finance é um passo positivo para processo de desalavancagem da mineradora. Oi (OIBR4, R$ 3,86, -1,28%)
Anatel determinou que a Oi suspenda o acordo de recuperação judicial. A agência também determinou que Oi “se abstenha de celebrar qualquer contrato de suporte ao Plano de Recuperação Judicial ou documento similar que contenha cláusulas idênticas ou análogas àquelas expressamente mencionadas na referida análise, em vista de seu potencial ruinoso aos interesses da companhia e da coletividade”. Ainda sobre a Oi, o Valor Econômico informa que a renúncia de Marco Schroeder ao cargo de diretor-presidente da Oi na sexta-feira (ontem, o Conselho elegeu Eurico de Jesus Teles Neto para presidente), somada à rejeição de credores relevantes à quarta versão do plano de recuperação judicial da operadora, torna improvável a votação da proposta – que teve suas linhas gerais divulgadas na semana passada – ainda este ano. A assembleia de acionistas está marcada para 7 de dezembro. Petrobras (PETR3, R$ 16,38, +0,37%;PETR4, R$ 15,92, +0,32%)
Destaque ainda para as falas do CEO da Petrobras, Pedro Parente, a jornalistas em Brasília na noite de segunda-feira. Parente “culpou” o governo Temer pelo aumento dos preços dos combustíveis, ao apontar que o grande impacto para a alta vem de impostos. “Houve especialmente na gasolina um aumento importante de impostos”, avaliou o CEO da companhia. “Quando consideramos o que a Petrobras fez, a variação deve ser talvez de 2% no período de um ano, mas os impostos levaram a um acréscimo acima de 20%”. Mas ele ponderou: “não estou aqui para criticar o governo, sabe-se que isso foi uma necessidade em relação à crise fiscal”. Contudo, nesta terça-feira, a estatal anunciou o corte do preço da gasolina em 2,3% e elevação do diesel em 0,3%, válidos a partir de quarta-feira Parente ainda apontou que a MP 795, que trata do novo regime tributário de investimentos no setor de óleo e gás, é muito relevante para a estatal. Ele disse a jornalistas que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que colocaria a MP 795 em votação na próxima quarta-feira. “Quando a Petrobras fez lances nos últimos leilões de áreas do pré-sal, considerou novo quadro tributário. É muito importante que isso seja confirmado para que se confirmem esses investimentos”, afirmou Parente. Restoque (LLIS3)
A Restoque viu a demanda em oferta de ações inferior ao piso. O procedimento de coleta de intenções de investimento junto a investidores profissionais foi concluído e foi verificada existência de demanda efetiva da oferta restrita com preço por ação inferior ao piso da faixa indicativa, ou seja, inferior a R$ 38,50, segundo comunicado. A Restoque diz no comunicado que “conforme previsto no fato relevante da oferta” o conselho de administração se reunirá em 30/nov. e poderá decidir: Pela fixação do preço/ação indicado pela demanda efetiva; ou pelo preço de referência; ou pelo cancelamento da oferta restrita. “Tal decisão será comunicada aos acionistas e ao mercado em geral após o fechamento do mercado no dia 30 de novembro de 2017. Caso o conselho de administração delibere pelo cancelamento da oferta restrita, todos os pedidos de reserva de subscrição prioritária e todas as intenções de investimento dos investidores profissionais serão automaticamente cancelados”, apontou a empresa. A faixa indicativa de preço por ação era entre R$ 38,50 e R$ 42,50. Bancos
Uma batalha jurídica que se arrasta há 24 anos finalmente se aproxima de um desfecho. Instituições financeiras e poupadores chegaram a um acordo na segunda-feira, 27, sobre a indenização que será paga aos clientes pelas perdas acarretadas pelos planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990. Segundo o Estadão, o valor das indenizações será um pouco superior a R$ 10 bilhões para mais de 1 milhão de ações judiciais. Conforme aponta a XP Investimentos, se for confirmado esse valor, a informação é positiva, dado que houve discussões com valores extremamente elevados e a incerteza referente a esse assunto sempre gerou uma elevada volatilidade nas ações do setor. Na bolsa, as ações do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 43,17, +1,12%), Bradesco (BBDC4, R$ 33,90, +1,50%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 32,86, +2,18%) e Santander (SANB11, R$ 30,51, +0,63%) operam em alta nesta sessão. Os clientes questionavam o procedimento adotado pelos bancos para remunerar as cadernetas após o anúncio dos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991). A cada pacote de medidas para tentar controlar a inflação, havia mudança na remuneração das cadernetas e muitos clientes acabaram sendo prejudicados. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e as entidades que representaram os poupadores não se pronunciaram. Eternit (ETER3, R$ 1,16, +19,59%)
A Eternit informa que decidiu substituir a utilização do amianto crisotila por fibras sintéticas, na produção de telhas de fibrocimento. A mudança será concluída até o mês de dezembro de 2018. “Em linha com o seu planejamento estratégico, a companhia já iniciou o redirecionamento do seu portfólio de produtos e negócios, em busca de uma melhor adequação às demandas do mercado e de um crescimento sustentável”, diz. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que há uma tendência no mercado, percebida nos últimos anos, de os consumidores deixarem de adquirir produtos que contenham amianto, especialmente na construção civil. A mudança na demanda tem levado a Eternit a substituir, progressivamente, o amianto crisotila por matérias-primas alternativas, como a fibra sintética. “A Eternit investiu, nos últimos anos, cerca de R$ 25 milhões na adaptação dos equipamentos e do processo de produção de suas unidades industriais, para que pudesse substituir progressivamente a fibra mineral pela fibra sintética de polipropileno. No final de 2015, concluiu o investimento de aproximadamente R$ 95 milhões na implantação de uma nova fábrica em Manaus para a produção da fibra de polipropileno, suficiente para abastecer todas as unidades fabris da companhia e ainda a demanda de terceiros”, informa. Atualmente, as fábricas localizadas nas cidades do Rio de Janeiro, Colombo (PR), Simões Filho (BA), Goiânia e Anápolis (GO), utilizam em média 60% de fibra sintética de polipropileno e 40% de fibra mineral de amianto crisotila na fabricação de telhas. Segundo a empresa, até o final de 2018, o processo produtivo das telhas, utilizará 100% fibra sintética de polipropileno. A produção de fibras de amianto crisotila pela Sama (mineradora controlada pela Eternit) continuará normalmente e vem sendo gradualmente direcionada para o mercado externo, atendendo clientes em outros países aonde o produto é permitido, tais como Alemanha, Estados Unidos e Índia entre outros. Em relatório desta terça-feira, a Suno Research comenta que a empresa passa por uma situação bastante desafiadora, apresentando prejuízos recorrentes e crescentes e com clara dificuldade de recuperação operacional. No último trimestre, por exemplo, a companhia registrou prejuízo recorrente de R$ 8,2 milhões, aumento de 181,3% frente ao mesmo período do ano passado. Em meio a esse cenário, a consultoria aponta que prefere seguir fora da ação por tempo indeterminado e sugere aqueles que ainda possuem participação na empresa para quecompareçam às assembleias e busquem se organizar com outros acionistas na tentativa de mudar os rumos da empresa, que nesse momento, se encontra em uma situação bastante debilitada. TIM (TIMP3, R$ 12,35, +0,32%)
A Telecom Italia, controladora da TIM, afirmou que não está considerando um aumento de capital ou a venda de ativos para levantar recursos, disse Fabrizio Solari, secretário nacional do sindicato de trabalhadores de telecomunicações da SLC-Cgil, em uma entrevista por telefone à Bloomberg, citando informações fornecidas pelo presidente da Telecom Italia Amos Genish. Genish se reuniu segunda-feira com sindicatos em Roma, confirmou a Telecom Italia em um comunicado. Ele disse que a TIM, unidade brasileira da Telecom Italia, é estratégica, segundo afirmou Solari à Bloomberg News. Genish disse que o nível atual de neutralidade da rede e abertura garantida para os operadores concorrentes pela rede fixa da Telecom Italia não requer medidas adicionais, como um spinoff. A Telecom Italia está empenhada em iniciar novos serviços com emissoras como Sky, Mediaset, Rai, segundo Solari, e o novo plano de negócios da Telecom Italia vai se concentrar no aumento da receita. São Martinho (SMTO3, R$ 17,65, +0,97%)
O Conselho de Administração da São Martinho aprovou a recompra de até 8 milhões de ações da companhia. OGPar (DMMO3, R$ 1,18, -2,48%)
O Conselho de Administração da OGPar elegeu Pedro de Moraes Borba para diretor presidente e de RI e Leonardo Martins para presidente do conselho. Copasa (CSMG3, R$ 42,10, +0,24%)
A Copasa submeteu à Anbima pedido de análise prévia para registro de oferta pública de 268 mil debêntures simples com valor nominal unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 268 milhões. Aprovada pelo conselho da companhia, a oferta ainda depende da concessão do registro pela CVM e pela B3. Cemig (CMIG4, R$ 7,03, -0,42%)
Segundo a coluna do Broad, do Estadão, a Cemig conseguiu concluir sua esperada renegociação de até R$ 4 bilhões em dívidas, a um custo da ordem de 140% do CDI (taxa de depósito interbancário, normalmente semelhante à taxa Selic, de referência da economia). A taxa é superior aos 132,9% do CDI da dívida mais cara mantida na carteira até então. A queda da Selic, por enquanto, beneficia a empresa, fazendo com que o juro efetivamente pago, em torno de 10,5%, seja equivalente ao custo médio da dívida informado em setembro pela companhia, de 10,39%. Sanepar (SAPR4, R$ 11,91, +0,85%) Vamos converter nossas ações da Sanepar em units e recomendamos que façam o mesmo, diz XP Gestão JBS (JBSS3, R$ 7,93, +0,13%)
A Coluna do Broad também informa que o controle da J&F Participações saiu das mãos dos irmãos Wesley e Joesley Batista e passou para o pai, José Batista Sobrinho, de 84 anos e que recentemente também assumiu a presidência da JBS, e do irmão mais velho, José Batista Júnior. Paranapanema (PMAM3, R$ 1,49, +0,68%)
Por fim, também segundo a coluna, avançada em seu processo de reestruturação, a fabricante de cobre Paranapanema conseguiu ampliar a taxa média de adimplência de seus clientes de 93% para 98,3% no intervalo entre janeiro e setembro deste ano. Cremer (CREM3, R$ 17,35, +17,47%) Com apenas 6,6% de suas ações em circulação no mercado, o papel da companhia dispara 84% nos últimos dois pregões após a distribuidora de medicamentos e produtos de saúde CM Hospitalar, do grupo Mafra, informar, por meio de fato relevante, que comprou a participação de 91,09% do fundo Tambaqui na Cremer. O volume financeiro movimentado na ação, que, na média diária, é de R$ 5 mil, atinge nesta tarde a cifra de R$ 100 mil. Antes dessa arrancada, as ações da companhia acumulavam na bolsa ganhos de cerca de 10% este ano. (Com Agência Estado)
O segundo período de conversão de ações da Sanepar em units ocorre até o dia 24 de novembro, tendo adesão de aproximadamente 75,2% das ações PNs de emissão da empresa e cerca de 7,9% das ações ONs, informou a companhia em comunicado ao mercado. A adesão corresponde a aproximadamente 52,8% do total de ações de emissão da companhia.
Esquecida na bolsa desde a OPA (Oferta Pública de Aquisição), em julho de 2014, quando o fundo de investimentos Tambaqui, gerido pela Tarpon, passou a deter o controle da empresa, as ações da Cremer voltam a chamar atenção no mercado.
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