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12h49: Arteris (ARTR3, R$ 8,92, -24,09%)
As ações da Arteris desabam após corte de recomendação de dois grandes bancos. O Itaú BBA revisou a classificação da companhia para market perform (desempenho em linha com a média), enquanto o Santander passou para manutenção.
A empresa divulgou ontem à noite seu balanço do quarto trimestre, com lucro líquido de R$ 117,6 milhões no período, uma queda de 14,5% na comparação com igual período do ano anterior, quando apresentou lucro de R$ 146,4 milhões. No acumulado do ano a companhia apresentou lucro de R$ 456,9 milhões, queda de 2% na comparação anual.
12h45: Bancos
As ações dos bancos acentuam os ganhos em meio à disparada do mercado com dados fiscais do governo. O setor público registrou um superávit primário de R$ 21,1 bilhões em janeiro. Na Bolsa, destaque para as ações do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 23,87, +3,74%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 37,33, +1,19%) e Bradesco (BBDC3, R$ 38,42, +2,98%; BBDC4, R$ 38,67, +1,58%)
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12h42: BRF (BRFS3, R$ 65,33, -2,55%)
A companhia de alimentos BRF viu seu lucro subir 335% no quarto trimestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior, saltando de R$ 228 milhões para R$ 991 milhões. No anualizado, o lucro da empresa mais que dobrou, passando de R$ 1,02 bilhão em 2013 para R$ 2,14 bilhões no ano passado (uma alta de 110%).
Bloqueio das estradas é um “momento triste” para o País, diz Abilio Diniz (veja o que foi dito durante a teleconferência dos resultados)
12h40: Petrobras (PETR3, R$ 9,37, +1,63%; PETR4, R$ 9,49, +2,37%)
As ações da Petrobras ganharam força e viraram para alta em dia de reunião do conselho da estatal, que deverá discutir sobre o andamento do balanço da estatal. A finalização e entrega das demonstrações financeiras é considerada a grande prioridade do momento. A empresa divulgou, em janeiro, o balanço do terceiro trimestre do ano passado não auditado e sem baixas contábeis relativas à corrupção investigada na empresa. Na reunião, um dos conselheiros, que não quis se identificar, irá propor que a União utilize parte das reservas internacionais de US$ 380,5 bilhões para comprar ações da empresa, mas a empresa nega.
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10h31: Educacionais
Segundo reportagem do Valor, o governo está limitando o volume de novos contratos do Fies (programa de financiamento estudantil). Cada instituição está conseguindo inscrever o equivalente a um terço do total de alunos que conseguiram no financiamento do ano passado. A medida pressiona as ações do setor, que já desabaram cerca de 10% na véspera: Ser Educacional (SEER3, R$ 12,31, -8,81%), Kroton (KROT3, R$ 11,00, -4,43%) Estácio (ESTC3, R$ 19,42, -3,09%) e Anima (ANIM3, R$ 19,40, -12,81%).
No caso da Anima, suas ações desabam mesmo após o resultado do quarto trimestre, divulgado ontem à noite, que teve boa leitura pelos analistas. A XP Investimentos destacou que a companhia manteve bom crescimento nos últimos trimestres, principalmente na base de alunos e receita, apesar de uma desaceleração no ganho de margem.
10h27: Magazine Luiza (MGLU3, R$ 6,41, -2,58%)
As ações da Magazine Luiza caem hoje após resultado e anúncio de que o governo suspendeu o programa “Minha Casa Melhor”. No ano passado, foram desembolsados mais de R$ 3 bilhões no programa, mas a medida vem agora na tentativa do governo de conter os gastos. Na esteira, aparecem as ações da ViaVarejo (VVAR11, R$ 17,33, -3,18%), formada pela união de Ponto Frio e Casas Bahia. A companhia também participava do programa “Minha Casa Melhor”.
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Em relação ao balanço, a Magazine Luiza reportou um lucro líquido de R$ 39,3 milhões no quarto trimestre, resultado 19,2% maior em relação a igual período de 2013. A receita líquida aumentou 12% no trimestre, para R$ 2,77 bilhões. Já o Ebitda ficaram 33% maior entre outubro e dezembro do ano passado, somando R$ 175,4 milhões.
10h16: Cia Hering (HGTX3, R$ 17,76, +1,02%)
A Hering registrou lucro de R$ 109,2 milhões no quarto trimestre de 2014, valor 7,4% maior que o apurado no mesmo período de 2013. Essa melhora ocorre mesmo com queda de 0,5% na receita, que recuou para R$ 500,5 milhões. A companhia disse em relatório que o melhor desempenho ocorre devido ao maior volume de receita financeira proveniente de aplicações, resultado de maior caixa médio ao longo do ano e do aumento da taxa DI/Selic.