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SÃO PAULO – Apesar do feriado amanhã, a noite desta segunda-feira (14) tem um noticiário bastante agitado por conta da reta final da temporada de resultados corporativos e outras notícias, como o cancelamento de um negócio da GP Investments e o estudo para uma OPA do Banco Pine. Confira os destaques:
BR Malls (BRML3)
A administradora de shopping centers BR Malls passou de prejuízo para lucro no terceiro trimestre, uma vez que conseguiu compensar a queda nas receitas com uma forte redução de custos e de despesas financeiras. A companhia anunciou nesta segunda-feira que teve lucro líquido de R$ 35,5 milhões no período, ante prejuízo de R$ 219,4 milhões em igual etapa de 2015.
Operacionalmente, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) somou R$ 241,2 milhões, queda de 13,5% sobre um ano antes. Isso foi resultado sobretudo da queda nas vendas dos 45 shopping centers nos quais a BR Malls tem participação. De julho a setembro, a receita líquida do grupo caiu 7,4% ante igual etapa do ano passado.
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Mas a empresa conseguiu reduzir em 23,8% suas despesas gerais e administrativas, para R$ 28,2 milhões. Ao mesmo tempo, a despesa financeira líquida despencou 70%, a R$ 124,3 milhões, refletindo, a redução de cerca de 8 por cento da dívida líquida, a R$ 4,5 bilhões, menor patamar em 2 anos.
As evidências da recessão do país também apareceram em outros indicadores da BR Malls. A taxa de ocupação por exemplo fechou o trimestre em 95,5%, queda de 1,2 ponto percentual ano a ano. A inadimplência subiu 1,1 ponto, a 3,7%. A política de concessão de descontos parece ter surtido efeito. No período, a BR Malls assinou 245 contratos, maior nível para um terceiro trimestre desde 2012.
“A receita líquida segue impactada por maior concessão de descontos, pontuais e temporários, que visam o restabelecimento da saúde financeira dos lojistas e a redução de inadimplência”, afirmou a companhia em seu relatório de resultados. “O cenário tem se provado mais desafiador do que esperávamos”. A BR Malls, porém, afirmou no balanço que espera um início de um novo ciclo de crescimento da economia do país em 2017.
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Ouro Fino (OFSA3)
A companhia veterinária Ouro Fino teve lucro líquido de R$ 5,8 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 69,3% na comparação com os R$ 18,936 milhões reportados no mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, a receita líquida da companhia recuou 16,1%, atingindo R$ 125,5 milhões.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, imposto, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ficou em R$ 14,2 milhões entre julho e setembro, uma queda de 61,1% ante os R$ 36,8 milhões do terceiro trimestre do ano passado. Com isso, a margem Ebitda da companhia veterinária diminuiu 13,3 pontos percentuais, de 24,6% para 11,3%.
Banco Pine (PINE4)
Após uma notícia da Agência Estado na última sexta-feira, o Banco Pine informou hoje que estuda realizar uma Oferta Pública de Aquisição para cancelar seu registro como companhia aberta. Por outro lado, a empresa afirmou que “até o momento não há qualquer definição sobre o assunto”.
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“As estratégias para condução do negócio da Companhia estão sendo avaliadas pela sua administração, e não serão divulgadas neste momento a fim de preservar as opções existentes para a Companhia e a possibilidade de alcançar a melhor alternativa. Importa frisar que, até a presente data, não há qualquer definição sobre o fechamento de capital da Companhia”, disse o banco em comunicado.
Ainda no noticiário do Pine, também foi divulgado seu balanço do terceiro trimestre, em que a companhia teve prejuízo de R$ 7 milhões, revertendo o lucro de R$ 5 milhões de um ano antes, mas mantendo o mesmo valor do trimestre anterior. Enquanto isso, a Receita de Prestação de Serviços atingiram R$ 19 milhões, uma queda ante dos R$ 26 milhões do mesmo período de 2015.
CCX (CCXC3)
Os membros do conselho da CCX orientaram a companhia nesta segunda-feira a adotar providências para encerrar suas sociedades localizadas na Áustria, como forma de reduzir custos de manutenção. Além disso, eles pediram para que a empresa faça o possível para reduzir os custos e despesas relativos às subsidiárias na Colômbia e trabalhar pela manutenção da CCX Colombia no compromisso de cooperação com a YCCX.
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Saraiva (SLED4)
A Saraiva registrou prejuízo líquido de R$ 13 milhões entre julho e setembro, uma melhora em relação aos R$ 38,4 milhões negativos registrados no mesmo período do ano anterior. A receita líquida, por sua vez, caiu 2,6% no intervalo, para R$ 374,7 milhões. Já as despesas operacionais ficaram em R$ 129 milhões no terceiro trimestre, uma redução de 1,4% em um ano.
GP Investments (GPIV33)
A GP Investments informou que ela e a World Kitchen decidiram cancelar o acordo definitivo por meio do qual a GP iria adquirir a World Kitchen. A companhia informou que “continuará em busca de oportunidades de investimento atrativas nos Estados Unidos ou Europa, com foco em companhias com potencial de crescimento de longo-prazo nos setores de bens de consumo, serviços e varejo”.
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