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O Banco do Brasil (BBAS3) encerra a temporada de resultados dos grandes bancos com um lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), montante 8,8% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023, informou a companhia nesta quarta-feira (8).
O resultado veio praticamente em linha com a expectativa de R$ 9,097 bilhões do consenso da LSEG.
De acordo com a instituição financeira, o resultado é reflexo do avanço da estratégia “fígital”, da política de concessão de crédito, da diversificação das receitas e do controle de custos.
O lucro contábil, por sua vez, somou R$ 8,782 bilhões no 1T24, um crescimento de 7% na base anual.
A carteira de crédito total chegou a R$ 1,138 trilhão, um avanço de 10,2% em 12 meses. A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) ficou em 2,9%, alta de 0,3 ponto percentual em um ano.
Essa expansão do crédito veio junto com a expansão da margem financeira bruta, que chegou a R$ 25,7 bilhões, alta de 21,6%. Por outro lado, as provisões para devedores duvidosos totalizou R$ 8,541 bilhões, um crescimento de 45,9%.
As receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,344 bilhões no 1T24, aumento de 2,6% na comparação com o igual trimestre do ano passado.
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Já o retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL ou ROE, na sigla em inglês) ficou em 21,7% entre janeiro e março de 2024, uma alta de 0,67 ponto percentual na comparação com igual período de 2023.
Crédito
O BB apresentou crescimento da carteira de crédito em todos os segmentos de negócio. A maior expansão ocorreu nos empréstimos agrícolas, que chegaram a R$ 372,5 bilhões, alta de 15,5%.
A carteira para a pessoa jurídica subiu 8,5% (R$ 393,583 bilhões) e a da pessoa física, 5,8%, chegando a R$ 317, 4 bilhões.
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A instituição financeira manteve as projeções para o crescimento de crédito em 2024. A expectativa é que a carteira total cresça entre 8% e 12%.
Proventos
O banco ainda aprovou proventos de R$ 3,784 bilhões aos acionistas referente ao lucro do primeiro trimestre, o equivalente a R$ 0,868 por ação. O valor inclui os R$ 1,17 bilhão pagos em 27 de março a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de JCP (juros sobre o capital próprio).
O BB ainda anunciou R$ 940,587 milhões, ou R$ 0,165 por ação, relativos a dividendos complementares e R$ 1,673 bilhão em JCP complementar, ou R$ 0,29316146583, aprovados na reunião de 7 de maio. O valor total é de cerca de R$ 2,61 bilhão.
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Os valores serão pagos em 21 de junho de 2024, tendo como base a posição acionária de 11 de junho, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 12 de junho.