Banco do Brasil e Petrobras anunciam operações de R$ 6,5 bi

Operações de crédito materializam projetos voltados à descarbonização e preservação de biodiversidade

Reuters

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A Petrobras informou nesta quinta-feira que firmou operações com o Banco do Brasil que incluem a contratação de duas Notas de Crédito à Exportação (NCE) com compromissos de sustentabilidade no valor de R$3,5 bilhões e R$3 bilhões, conforme comunicado ao mercado. Ambas as notas têm vencimento em 2032.

Adicionalmente, a Petrobras renovou linha de crédito compromissada no valor de R$2 bilhões com o BB, com vencimento prorrogado para 2023, de 2026 anteriormente.

“Graças ao nosso comprometimento com a agenda de sustentabilidade, fomos eleitos em 2025 como o Banco Mais Sustentável do Mundo, pela sexta vez. Mais do que o reconhecimento do mercado, essa agenda é fundamental para a transição para uma economia mais verde, diversa e inclusiva. Atuamos não apenas na concessão de crédito sustentável, mas também com consultoria e transferência de inteligência que permita aos nossos clientes avançar em projetos que beneficiem as empresas, as pessoas e o meio ambiente. Nesse sentido, é crucial ter a Petrobras como um parceiro relevante nessa busca, unindo pioneirismo e inovação com compromisso social, ambiental e climática, sem perder de vista a nossa missão de contribuir para o desenvolvimento do nosso país”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

A Petrobras disse ainda que celebrou um protocolo de intenções com o banco visando cooperação técnica, sem ônus para as partes, no desenvolvimento de projetos voltados à descarbonização e à preservação de biodiversidade.

“A contratação da linha de crédito com compromissos de sustentabilidade reforça o comprometimento da Petrobras com a responsabilidade socioambiental, preparando a companhia para o futuro da transição energética não apenas em nossos projetos e operações, mas também em nossas práticas financeiras”, destacou o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo.

“Essas operações estão alinhadas à estratégia de gestão de passivos da Petrobras, com o objetivo de melhorar o perfil da dívida e reduzir custos”, disse a estatal no documento.