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O Banco do Brasil (BBAS3) encerra a temporada de resultados dos grandes bancos com um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24), montante 8,3% maior ao reportado no mesmo intervalo de 2023. Em relação ao segundo trimestre, o resultado do banco cresceu 0,1%
A expectativa do consenso LSEG era de um lucro de R$ 9,4 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) passou para 21,1%, de 21,3% no terceiro trimestre de 2023 e 21,6% no trimestre imediatamente anterior. A margem financeira bruta aumentou 9,3%, para R$ 25,87 bilhões.
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A carteira cresceu 13,0% em um ano, para R$ 1,205 trilhão. O número foi puxado pelos segmentos de pessoa jurídica e agronegócio, que tiveram alta de 13,5% e 13,7% em 12 meses, respectivamente. Cerca de um terço da carteira da instituição é destinada ao agronegócio, segmento que historicamente tem inadimplência mais baixa.
A inadimplência da carteira em setembro era de 3,3%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, alta de 0,53 ponto porcentual em um ano, e alta de 0,33 ponto em três meses.
A margem financeira do BB, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi de R$ 25,870 bilhões, crescimento de 9,3% em um ano, puxada pela área de captação institucional, que avançou 10,9%. A margem com clientes foi de R$ 20,797 bilhões, 1,1% maio que no mesmo intervalo de 2023, e 4,8% maior em três meses. O resultado da tesouraria foi de R$ 10,868 bilhões, baixa de 16,8% em um ano e de 0,1% em um trimestre.
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A receita do banco com serviços foi de R$ 9,096 bilhões, alta de 4,9% em um ano. O número foi impulsionado pela linha de administração de fundos, que somou R$ 2,456 bilhões no terceiro trimestre, alta de 14,2% na comparação interanual.
O BB fechou o trimestre com R$ 2,470 trilhões em ativos, aumento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado, e alta de 4,5% em três meses. O patrimônio líquido ficou em R$ 187,419 bilhões, alta de 9,9% em um ano.
Como analisar resultados de bancos:
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Revisão no guidance
Junto com os resultados, o BB também divulgou revisão de projeções, com elevação da estimativa de provisão para inadimplência em 2024.
O BB prevê uma Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) ampliada entre R$ 34 bilhões e R$ 37 bilhões em 2024, versus projeção anterior entre R$ 31 bilhões e R$ 34 bilhões.
Já para despesas administrativas, o banco estatal projeta crescimento entre 5% e 7%, versus estimativa anterior de entre 6% e 10%.
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(com Reuters e Estadão Conteúdo)
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