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Banco do Brasil (BBAS3): ações podem perseguir máximas históricas, aponta análise técnica

Próximo ponto de resistência das ações se encontra na máxima histórica ajustada do papel, em R$ 45,04, o que pode manter valorização

Rodrigo Petry

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) acumulam valorização de 21% em 2023, atingindo cotação de R$ 42,02, às 10h40, do pregão desta terça-feira (14), logo após abertura, com investidores digerindo seus resultados do 4º trimestre.

Segundo analistas técnicos, as ações vêm passando por uma valorização, com espaço para atingir níveis históricos de suas cotações.

Para Enrico Cozzolino, analista técnico da Levante, no curto prazo, pelo gráfico de 60 minutos [visto abaixo], há uma “tendência primária de alta” para ações do BB, “trabalhando em consolidação de preços em topo com volume acumulado ascendente.”

“Se essa consolidação for rompida, abre projeção em R$ 43,00 (máxima histórica)”, escreveu, destacando que as ações encontram pontos de suporte em R$ 39,25 e R$ 38,80, e primeira resistência em R$ 41,00.

Fonte: ProfitChart. Elaboração BBAS3 Enrico Cozzolino

BBAS3: resistência próxima de máxima histórica

Para o analista técnico da Top Gain, Matheus Lima, após a última queda relevante do papel, o suporte mais relevante, em R$ 30,25, ajudou a formar um “ombro cabeça ombro invertido”, o que resultou em uma valorização expressiva voltando a negociar próximo de R$ 41.

“O que chama nossa atenção no curtíssimo prazo é o próximo ponto de resistência que se encontra na máxima histórica ajustada do papel, em R$ 45,04, o que pode segurar a continuação da alta por mais tempo”, disse.

Conforme ele, vale lembrar que esse canal de negociação abaixo da máxima mencionada e acima do suporte do R$ 35,60 marca a longa consolidação deixada no ano de 2019 inteiro.

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“Quando analisamos esse preço de suporte, percebemos que coincide com o mesmo preço da ‘linha do pescoço’, que ao ser rompido gerou a forte alta que vimos nas últimas semanas”, disse.

Gráfico analisado: formação de “ombro cabeça ombro invertido” 

Fonte: ProfitChart. Elaboração BBAS3 Matheus Lima

BBAS3: médio prazo

Na análise de médio prazo, com o gráfico diário, Cozzolino destaca que, sem definição de tendência, a ação ensaia a formação de um “pivô de alta em regiões de suporte e resistência, que se confirmado reforçam a tese de teste nas máximas históricas do papel”.

“O que faz dessa analise interessante são o volume ascendente, médias curtas e longas inclinadas”, acrescentou o analista da Levante.

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Fonte: ProfitChart. Elaboração BBAS3 Enrico Cozzolino

Longo prazo

Na análise de longo prazo, analisando o gráfico mensal, “o ativo ensaia a formação de um pivô de alta com médias ascendentes e bom volume financeiro”.

Fonte: ProfitChart. Elaboração BBAS3 Enrico Cozzolino

O que é análise técnica?

Também chamada de análise gráfica, é uma forma de prever os movimentos das ações utilizando-se do histórico delas por meio do gráfico.

A análise se tornou popular com o jornalista Charles Dow, fundador do Wall Street Journal, que também empresta seu nome ao mais tradicional índice acionário dos Estados Unidos, o Dow Jones.

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Suporte e resistência

Os suportes são regiões de preço que costumam atrair compradores sempre que a ação atinge aquele patamar. Ou seja, o papel sobe após atingir aquela cotação.

As resistências, ao contrário, são regiões de preços que costumam atrair vendas. Ou seja, a ação geralmente cai após bater naquela cotação.

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Uma regra importante na análise técnica é a da bipolaridade, que significa que o suporte, quando rompido se torna uma resistência e a resistência, quando superada, torna-se um suporte.

Rodrigo Petry

Coordenador de Projetos Editoriais. Atuou como editor de mercados e investimentos no InfoMoney, liderando o Ao Vivo da Bolsa e o IM Trader. Antes, foi editor-chefe do portal euqueroinvestir, repórter do Broadcast (Grupo Estado) e revista Capital Aberto. Também foi Gestor de Relações com a Mídia do ex-Grupo Máquina e assessor parlamentar.