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SÃO PAULO – Apesar da queda de 65% desde o topo histórico marcado em dezembro do ano passado na faixa de US$ 20 mil, muitos acreditam que o Bitcoin ainda está caro e comparam a criptomoeda como uma bolha especulativa. Porém, nesta terça-feira (10), os analistas do Barclays se superaram e relacionaram a moeda digital como uma doença infecciosa.
Conforme relatório enviado aos seus clientes, o banco inglês aponta que criou um modelo de precificação para o Bitcoin inspirado no mundo da epidemiologia e o diagnóstico foi que a criptomoeda já atingiu seu pico. O modelo divide os potenciais investidores em 3 grupos: os suscetíveis, os infetados e os imunes. Os analistas partem do princípio de que o interesse em investir na criptomoeda se difunde como uma espécie de “gripe”, como uma infecção que se espalha por boca a boca: “na medida que mais pessoas se tornam investidores, a percentagem de população disponível para se tornar num novo investidor (‘novos hospedeiros’) diminui e a parte da população que poderá vender (ou ‘curar-se’) aumenta”, aponta o relatório.
De acordo com os analistas, essa dinâmica especulativa se manifesta com as doenças infecciosas quando é atingido o chamado limiar de imunidade, “ponto em que uma parcela suficiente da população se torna tão imune que não há mais infecções secundárias”, apontam.
“Em busca da cura”
Para quem está em “busca da cura”, ou seja, não comprar em meio da euforia, o modelo aponta que o Bitcoin já atingiu seu pico: “acreditamos que a fase especulativa do investimento em criptomoedas – e talvez o seu pico – tenha passado”, finalizam os analistas.
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