Banco Central muda compulsório a prazo e injeta R$ 10 bilhões no mercado

Com as mudanças, o BC passou a permitir que até 60% do recolhimento compulsório relativo a depósitos a prazo sejam cumpridos com operações de crédito

Estadão Conteúdo

Fachada do Banco Central do Brasil
Fachada do Banco Central do Brasil

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O Banco Central divulgou, nesta quarta-feira, 20, novas regras para depósitos compulsórios a prazo. Segundo a instituição, a medida foi adotada “dando continuidade às medidas de distribuição da liquidez na economia”. Os ajustes terão impacto adicional estimado em R$ 10 bilhões, que se somam ao impacto de R$ 30 bilhões anteriormente gerado pela Circular nº 3.712, de 24/07/2014.

Com as mudanças, o BC passou a permitir que até 60% do recolhimento compulsório relativo a depósitos a prazo sejam cumpridos com operações de crédito. Isso significa que 60% dos valores recolhidos poderão ser utilizados na contratação de novas operações de crédito e na compra de carteiras diversificadas. Também permitiu a dedução de compulsórios a partir de operações com veículos e motocicletas.

O BC ainda atendeu a um pleito antigo de alguns bancos e passou a permitir, para efeito do cumprimento da exigibilidade sobre os recursos a prazo, que possam ser consideradas as Letras Financeiras “que tenham sido adquiridas de instituições elegíveis até o montante relativo à posição de 25/07/2014”. )