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A Azul (AZUL4) reportou prejuízo líquido de R$ 2,196 bilhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21), aumento de 82,4% em relação ao mesmo período de 2020.
Segundo a empresa, o desempenho foi afetado pelo aumento das despesas financeiras e variações monetárias e cambiais.
Nos primeiros nove meses de 2021, a operadora aérea acumula prejuízo de R$ 3,820 bilhões, diminuição de 64,4% na comparação com igual etapa do ano passado.
O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 2,269 bilhões no 3T21, crescimento de 137% em relação as perdas financeiras do 3T20.
A receita líquida somou R$ 2,717 bilhões no 3T21, alta de 237,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), por sua vez, somou R$ 485,6 milhões de julho a setembro, de R$ 198 milhões no mesmo período do ano passado.
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Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) alcançou 17,9% no 3º trimestre de 2021.
Endividamento
A Azul encerrou o trimestre com R$ 5,3 bilhões de liquidez imediata, incluindo caixa, equivalentes de caixa, investimentos e recebíveis de curto prazo, praticamente estável em relação ao 2T21.
A liquidez total, incluindo depósitos, reservas de manutenção e recebíveis de longo prazo foi de R$ 8,3 bilhões em 30 de setembro de 2021.
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Em relação à dívida líquida ajustada, a companhia informou que houve um aumento de 6,3%, a R$ 15,697 bilhões.
Dessa forma, o índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida liquida e o Ebitda ajustado foi de vez, uma redução de vez em relação ao 3T20.
Os investimentos totalizaram R$ 143,0 milhões no 3T21, contra R$ 70,2 milhões no 3T20, principalmente devido a manutenções de motor e à aquisição de peças no trimestre.
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