Azul (AZUL4): ação chega a subir, mas fecha em queda de 2% após baixa de 24% na 5ª

Na véspera, papel desabou após artigo da Bloomberg sobre uma potencial Recuperação Judicial nos EUA e/ou uma oferta de ações; empresa negou

Equipe InfoMoney

Funcionária em loja da Azul no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo  (REUTERS/Rahel Patrasso)
Funcionária em loja da Azul no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (REUTERS/Rahel Patrasso)

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As ações da Azul (AZUL4) voltaram a cair após abertura com ganhos em uma tentativa de recuperação após a forte queda de 24% na última quinta-feira (29). Os ativos AZUL4 fecharam em queda de 2%, a R$ 5,39, após avançarem cerca de 5% no início da sessão.

Os papéis despencaram na véspera após artigo da Bloomberg sobre uma potencial Recuperação Judicial nos EUA (Chapter 11) e/ou uma oferta de ações.

Com isso, o time de gestão da Azul foi a campo na noite de quinta, disse que uma Recuperação Judicial está fora de cogitação neste momento e a empresa tem negociações construtivas com os arrendadores para encontrar uma solução final para US$ 570 milhões em passivos de aeronaves.

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Além disso, a Azul tem outras iniciativas para fortalecer sua posição de liquidez, o que pode resultar em uma entrada total de caixa de quase US$ 1,3 bilhão nos próximos meses (ou seja, US$ 800 milhões em novos títulos, US$ 209 milhões do empréstimo do Fundo Garantidor de Infraestrutura -ABGF e US$ 300 milhões da FNAC).

O Bradesco BBI ressaltou que, diante disso, e da queda recente das ações, manteve recomendação de compra para AZUL4, com um preço-alvo de R$ 20,00 ao final de 2025. O Goldman Sachs também manteve recomendação de compra, enquanto BTG Pactual e Genial possuem recomendação equivalente à neutra.