Aura Minerals (AURA33) tem baixa de 52,4% no lucro no 1º tri de 2023, a US$ 18,7 mi

Companhia divulgou seus números trimestrais nesta noite de quinta-feira (4)

Felipe Moreira

Aura Minerals (Divulgação/Aura Minerals)
Aura Minerals (Divulgação/Aura Minerals)

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A Aura Minerals (AURA33), mineradora de ouro e cobre, lucrou US$ 18,7 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma redução de 52,4% na comparação com igual etapa do ano passado, informou a companhia nesta quinta-feira (4).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou US$ 36,6 milhões no 1T23, um recuo de 25,6% em relação ao 1T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 37,7% entre janeiro e março deste ano, baixa de 6,1 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

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A receita líquida somou US$ 97 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma retração de 13,6% na comparação com igual etapa de 2022.

Os preços dos metais de GEO (onças de ouro equivalente) vendido evoluíram favoravelmente em relação ao 4T22, com valorização tanto do ouro, atingindo média de US$ 1.888 por oz (onça) (+9% versus o 4T22) quanto do cobre com média de US$ 4,11 a libra (+12% versus o 4T22). Quando comparado com o mesmo período de 2022, houve um aumento nos preços do ouro (+4%) e uma queda nos preços do cobre (-10%). Por outro lado, o volume de vendas foi inferior ao 4T22 (-19%),
principalmente devido ao sequenciamento da mina, aponta a empresa no release de resultados.

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No 1T23, a produção total atingiu 53.265 GEO, com queda de 9% em comparação com o 1T22, quando calculado a preços constante, principalmente devido à mineração em áreas de teor ligeiramente menor, de acordo com o sequenciamento da mina em Aranzazu e recuperação gradual da produtividade na Mina de San Andrés, após queda de produção no segundo semestre de 2022.

Em Aranzazu, a operação ficou estável e em linha com o guidance de produção.  Em EPP, a produção em GEO aumentou 4% em relação ao 1T22.

Já em San Andres, a produção aumentou gradativamente em relação ao trimestre anterior. No 1T23, a produção foi 16% superior ao 4T22. Comparando com o mesmo período de 2022, a produção foi 23% menor. “A produção está melhorando e esperamos que continue apresentando evolução nos próximos trimestres do ano, devido a diversas iniciativas que estão sendo implementadas para aumento de produtividade e recuperações”, afirma.

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O resultado financeiro líquido da Aura Minerals foi negativo em US$ 4,4 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante ganhos financeiros de US$ 8,7 milhões da mesma etapa de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de US$ 34,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, um recuo de 31,4% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 35,2% no 1T23, baixa de 9,1 p.p. frente a margem do 1T22.

O capex (investimento) no 1T23 foi de US$ 30,7 milhões, representando um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente devido a aceleração dos investimentos de expansão relacionados à fase final de construção do Projeto Almas.

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Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de US$ 88,9 bilhões, um aumento em relação aos US$ 77,4 milhões registrados no final do 4T22, impulsionado principalmente pelo capex de expansão de cerca de US$ 22,0 milhões no trimestre.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,74 vez em março de 2023, alta de 0,9 vez em relação ao mesmo período de 2022.