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SÃO PAULO – Além do noticiário corporativo bastante movimentado nesta quinta-feira (19), que conta com destaques de Vale, Petrobras, Ambipar, BRF, entre outras companhias, os investidores devem repercutir também o cenário macro, com a reação à proximidade da retirada de estímulos nos EUA pelo Federal Reserve e o temor sobre a variante delta e sobre a atuação da China no mercado de commodities gerando aversão ao risco.
O dia é de queda de mais de 3% para o petróleo e de derrocada para o minério, que já afeta os papéis da Vale negociados na Bolsa de Nova York, com queda de mais de 4% no pré-market por volta das 8h30 (horário de Brasília), enquanto os papéis PBR da Petrobras (equivalente aos ordinários) têm baixa de mais de 2%. Confira
Confira mais destaques abaixo:
Vale (VALE3)
A Vale comunicou que recebeu “com surpresa”, pela mídia, a notícia de que o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP-MG) propôs um incidente de desconsideração da personalidade jurídica da Samarco, em que solicitou que suas duas sócias fossem integradas ao processo de recuperação judicial em curso. A mineradora afirma que não foi formalmente notificada da ação, e apresentará a sua defesa no prazo legal.
O MP-MG entrou com uma ação judicial na qual pede que a brasileira Vale e a australiana BHP Bilinton, donas da Samarco, arquem com todas as dívidas de sua controlada, que somam cerca de R$ 50 bilhões, conforme o pedido de recuperação judicial da empresa.
Ainda no radar, a Vale informa que assinou um Memorando de Entendimento com a Ternium, no qual ambos concordaram em buscar oportunidades para desenvolver soluções para a siderurgia focadas na redução das emissões de gás carbônico.
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A Vale e a Ternium pretendem desenvolver estudos de viabilidade econômica de potenciais investimentos em (a) uma planta de briquetes de minério de ferro localizada nas instalações da Ternium Brasil; e (b) plantas para produzir metálicos com baixa emissão de carbono, utilizando a tecnologia Tecnored, HYL e outras tecnologias para a redução de ferro.
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras retomou o processo de arrendamento do seu Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Bahia para a texana Excelerate Energy, única a apresentar proposta em uma licitação do ativo feita em junho.
O negócio havia sido interrompido pela desclassificação da empresa norte-americana, que recorreu e retirou do contrato os “vícios insanáveis” apontados pela Petrobras para sua desclassificação.
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Ainda em destaque, a Petrobras ampliou a oferta de combustíveis para térmicas, o que permitiu aumentar, em nove meses (de setembro de 2020 a junho de 2021), a geração termelétrica de suas usinas e de clientes de cerca de 2 mil megawatts (MW) para quase 8 mil MW.
Copel (CPLE6)
A Copel lançou na quarta o Programa de Demissão Incentivada (PDI), em função da venda da Copel Telecom. Segundo a empresa, o PDI é estimado em R$ 80,6 milhões de indenizações, com prazo para adesão no período de 18 a 31 de agosto deste ano e com os desligamentos previstos para 15 de fevereiro de 2022.
Braskem (BRKM5)
A Braskem confirmou que fechou com a Nexeo Plastics uma parceria de distribuição de filamento de polipropileno (PP) e pellets para fabricação de aditivos. O acordo irá ampliar a distribuição internacional dos produtos da petroquímica para a América do Norte e Europa.
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Ambipar (AMBP3)
A Ambipar informou que apresentou à CVM pedido de oferta pública inicial de distribuição primária de ações de sua controlada Environmental ESG Participações, que atua no segmento de soluções ambientais para gestão e valorização de resíduos pós e pré-consumo e na gestão de gases do efeito estufa e originação de créditos de carbono.
JBS (JBSS3)
A agência Standard & Poor’s elevou de estável para positiva a escala global da JBS, com a classificação de crédito em BB+, informou a segunda maior companhia de alimentos do mundo nesta quarta-feira.
Vinci Partners (NASDAQ:VINP)
A Vinci Partners, que abriu seu capital em janeiro deste ano na Nasdaq, fechou o segundo trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 53,4 milhões, representando uma alta de 53% em relação ao mesmo período do ano passado. Em seis meses, o lucro foi de R$ 100,4 milhões, um crescimento de 53% em relação ao mesmo período no ano anterior.
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O Itaú BBA avalia que os resultados divulgados pela Vinci Partners relativos ao segundo trimestre de 2021 ficaram levemente acima de suas estimativas. O lucro ficou 4% acima da projeção do banco, que mantém recomendação outperform para a empresa, e preço-alvo para 2021 em US$ 18 para os papéis VINP, negociados por US$ 13 na quarta na Nasdaq.
Alliar (AALR3) e Rede D’Or (RDOR3)
A Alliar (Centro De Imagem Diagnósticos) informou que a Rede D’Or comprou mais 63 mil ações ordinárias de emissão da companhia nesta quarta-feira, 18, totalizando R$ 721,95 mil, após outras aquisições informadas na segunda e terça-feira. Até esse momento, a empresa possui 3,708 milhões de ações da Alliar.
BRF (BRFS3)
A companhia de alimentos BRF inaugurou na quarta-feira uma nova fábrica de salsichas localizada em Seropédica (RJ), com investimento em torno de R$ 300 milhões, atenta a uma demanda excedente pelo produto que ganhou fôlego durante a pandemia da Covid-19.
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Mercado Livre (MELI34)
O Mercado Livre anunciou na quarta-feira acordo para ser acionista do Aleph Group com a aquisição de participação de US$ 25 milhões na empresa de mídia digital, que opera na América Latina por meio da Internet Media Services (IMS).
Dexco (DXCO3)
Após a alteração de seu nome, a antiga Duratex, que agora se chama Dexco, vai mudar o seu ticker na Bolsa de DTEX3 para DXCO3, com mudança que passe a valer a partir do pregão desta quinta.
Sinqia (SQIA3)
A Sinqia, provedora de tecnologia e inovação para o mercado financeiro, anunciou parceria com a TechRules. A parceria será por meio do Torq Ventures – programa de Corporate Venture Capital (CVC) da empresa.
A TechRules é uma empresa espanhola líder em consultoria e fornecimento de software de gerenciamento de patrimônio para entidades financeiras a nível internacional.
“Com o acordo, a Sinqia passará a oferecer soluções robustas e escaláveis, por meio de APIs para o serviço de private wealth, incluindo a gestão de grandes fortunas”, destaca a companhia em comunicado.
IPOs
A fabricante de meias e de roupa íntima Lupo pediu autorização para uma oferta inicial de ações (IPO), em busca de recursos para investir em tecnologia, distribuição e aquisições de negócios, segundo registro na CVM na quarta.
(com Reuters e Estadão Conteúdo)
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