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SÃO PAULO – Com a temporada de balanços do 3° trimestre chegando ao fim na semana passada, a Economatica divulgou nesta quinta-feira (23) um ranking das maiores receitas da Bolsa no período. Foram 14 empresas com faturamento líquido superior a R$ 5 bilhões.
No topo da lista, aparece a Petrobras, com receita líquida de R$ 71,8 bilhões no 3° trimestre, embora 0,57% inferior ao mesmo período de 2016, quando foi de R$ 72,23 bilhões, com valores ajustados pelo IPCA até 30 de setembro de 2017. Na sequência, aparecem a Vale, com receita líquida de R$ 28,6 bilhões no período; na frente de Ultrapar (R$ 20,5 bilhões), Braskem (R$ 12,16 bilhões) e Ambev (R$ 11,36 bilhões).
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Segundo o levantamento, o setor de energia elétrica tem o maior número de empresas entre as 25 maiores receitas da Bolsa (com 6 empresas), seguido pelo setor de alimentos e bebidas (com 5 empresas) e comércio (com 4 empresas).
Veja abaixo o ranking das receitas:
Os melhores setores
O levantamento mostra ainda a evolução de faturamento por setor. O melhor desempenho no período foi o setor de Agro e Pesca, com a mediana das receitas crescendo 72,27% no período, seguido por Mineração (16,18%) e Petróleo e Gás (15,27%).
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Pelo ranking, somente três setores registraram queda de receita ajustada pela inflação no 3° trimestre quando comparado ao mesmo período
do ano passado. Foram eles: Minerais Não Metálicos (-1,66%); Construção (-7,47%) e Eletroeletrônicos (-37,16).
Evolução das receitas
Ainda segundo o levantamento da Economatica, a mediana da variação das receitas das empresas listadas na Bolsa cresceu 6,15% no período em relação ao mesmo trimestre do ano passado, com valores ajustados pela inflação (IPCA) – no melhor desempenho das empresas desde o 4° trimestre de 2012 (6,37%). Esse foi o segundo melhor desempenho desde o 4° trimestre de 2010, quando o índice foi de 10,04%.
O resultado mostra também uma evolução neste ano, lembrando que o 2° trimestre de 2017 quebrou uma sequência de 12 trimestres de queda. O pior período da sequência ocorreu no 4° trimestre de 2016, quando as empresas registraram queda de -10,2% com relação ao mesmo trimestre de 2015.
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Confira abaixo a evolução: