Publicidade
SÃO PAULO – O radar corporativo é bastante movimentado nesta quarta-feira, com destaque para recomendações, resultado da Braskem e a proposta do Magazine Luiza para desdobrar ações. Confira os destaques:
Magazine Luiza (MGLU3)
As ações da Magazine Luiza atingiram um valor acima de R$ 450 na sessão da véspera, acumulando ganhos de 330% no ano e de 2465% desde o início de 2016, em meio a esse alto valor dos papéis, a varejista propôs desdobrar ações na proporção 1 para 8. O desdobramento de 21,6 milhões ações ordinárias em 173 milhões ações não modificará capital social de R$ 626,9 milhões, segundo comunicado ao mercado. Os objetivos são aumentar a liquidez e buscar melhor patamar para a cotação das ações, tornando-as mais acessíveis aos investidores. O Conselho convocará AGE para votar proposta. Braskem (BRKM5)
A Braskem viu seu lucro líquido saltar 167,7% no segundo trimestre na base de comparação anual, passando de R$ 406,9 milhões entre abril de junho de 2016 para R$ 1,089 bilhão no segundo trimestre de 2017. Os dados são os atribuídos aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos. Já o lucro líquido consolidado somou R$ 1,142 bilhão, salto de 316% em relação ao lucro de R$ 275 milhões registrado mesmo período do ano passado. A receita líquida da empresa no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 11,870 bilhões, 1% superior ante os R$ 11,721 bilhões no segundo trimestre de 2016. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 3,029 bilhões, alta de 1% ante o mesmo período do ano passado. Os custos e despesas operacionais da companhia subiram 6,1%, para R$ 8,979 bilhões, ante os R$ 8,460 bilhões registrados um ano antes. Cemig (CMIG4)
Depois de insistir na importância do leilão das usinas da Cemig, o governo cedeu à pressão de parlamentares e deixou aberta a possibilidade de negociar um acordo com a estatal mineira para que ela continue como dona das quatro hidrelétricas, informa o jornal O Estado de S. Paulo. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje que o leilão está mantido, mas admitiu que a empresa tem o direito de oferecer uma proposta “mais vantajosa” para avaliação da área econômica. Integrantes do governo brasileiro se reuniram ontem com investidores para sinalizar a manutenção do certame, o que despertou a ira da bancada mineira, sobretudo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que se reuniu nesta terça-feira, 15, com o presidente Michel Temer para tentar chegar a um acordo. Não só Aécio, mas o PSDB como um todo, têm sido fiadores do governo em meio à grave crise política. Diante da sinalização do governo aos investidores, os parlamentares de Minas Gerais intensificaram as investidas contra a área econômica na tentativa de conseguir arrancar algum acordo. O senador tucano chegou a dizer que eventual acerto para que a Cemig permanecesse com as usinas “afetaria pouco” a meta fiscal deste ano. Com a resistência do governo em atender ao pleito da bancada mineira, o senador tucano deixou o Palácio do Planalto atacando a mudança nas metas fiscais de 2017 e 2018, para um rombo ainda maior do que o previsto. “Insistimos para que o esforço maior fosse feito na outra ponta, da inibição dos gastos. Mas o governo, na ponta do lápis, aponta para a frustração de receitas. Então, vamos ter a sinalização que não é a mais adequada, mas que, infelizmente, pelo que diz o governo, é a possível”, afirmou. A intenção do governo não é fechar um acordo com a Cemig para prorrogar a concessão das usinas, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Mas a declaração de Meirelles durante a coletiva abriu a tão esperada “brecha” que a bancada do Estado quer. “Parlamentares ainda buscam acordo da União com a Cemig, mas não se pode ignorar decisão da Justiça que determinou a devolução ao governo federal”, ponderou o ministro. Nos últimos dias, parlamentares mineiros intensificaram os apelos para que as quatro usinas não sejam vendidas e permaneçam com a Cemig. O vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), esteve no Ministério do Planejamento e chegou a propor que a estatal mineira pagasse os R$ 11 bilhões esperados pelo governo com a nova concessão. Na ocasião, a área econômica avaliou a proposta como extremamente arriscada e de difícil realização. O governo tem mantido a expectativa de arrecadar R$ 11 bilhões ainda este ano com o leilão das quatro usinas – Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande -, apesar do alerta do Tribunal de Contas da União (TCU) para o risco elevado de essas receitas serem frustradas. O perigo cresceu com a opção da Cemig de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter o leilão. A corte vai proferir uma decisão em 22 de agosto, a pouco mais de um mês da realização do certame. Mesmo com as incertezas em relação à concretização das receitas com concessões em 2017 e com o alerta do TCU da elevada dependência dessa arrecadação para fechar as contas, a área econômica vai recorrer ao mesmo expediente para cumprir a meta fiscal de 2018, que será de déficit de R$ 159 bilhões. A previsão de arrecadação com esses leilões foi ampliada de R$ 6,5 bilhões para R$ 20 bilhões no ano que vem. Dessa nova estimativa, R$ 7,5 bilhões adicionais virão com concessões no setor de energia principalmente, e outros R$ 6 bilhões com o leilão de aeroportos. “Pretendemos e temos o dever de buscar as fontes de receita a que a União tem direito”, justificou Meirelles. O ministro da Fazenda não detalhou quais ativos serão leiloados, mas disse que o valor é factível e realista. “Existe uma série suficiente de alternativas que nos permite ter segurança de que teremos resultado das concessões previsto”, disse. CSN (CSNA3)
A CSN disse que, excepcionalmente, não disponibilizará as informações trimestrais referentes ao segundo trimestre de 2017 no prazo previsto, segundo comunicado ao mercado. A companhia disse que ainda está trabalhando com seus auditores externos para concluir a revisão das demonstrações financeiras do exercício 2015, bem como para o fechamento do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 Petrobras (PETR3;PETR4)
A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, em julho, foi de 2,74 milhões de boed (barris de óleo equivalente) por dia, sendo 2,63 milhões boed produzidos no Brasil e 114 mil boed no exterior. A produção média de petróleo no país foi de 2,12 milhões de bpd (bpd), volume 3,3% inferior ao de junho. Segundo a companhia, esse resultado se deve, principalmente, à parada programada da plataforma P-58, que opera nos campos de Jubarte, Baleia Anã, Baleia Azul e Baleia Franca, na Bacia de Campos. Já a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 80 milhões de m³/d, 0,4% abaixo do mês anterior. Em julho, a produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras (parcela própria e dos parceiros) na camada pré-sal foi de 1,61 milhão bpd, volume 4,3% inferior em relação ao mês anterior. A produção de petróleo nos campos do exterior foi de 65 mil bpd em julho, em linha com o mês anterior.A produção de gás natural foi de 8,4 milhões de m³/d, 2,9% acima do volume produzido em junho. Esse aumento foi consequência, principalmente, da maior demanda de gás boliviano. Ainda no radar da companhia, a Petrobras cortou o preço da gasolina em 1,4% e do diesel em 0,1% nas refinarias; o reajuste vale a partir de 17 de agosto. Recomendações
Destaque ainda para as revisões de recomendação. A Marcopolo (POMO4) foi elevada de underweight para overweight no JPMorgan, enquanto a Metal Leve (LEVE3) foi rebaixada de overweight para neutra no JPMorgan. Já a Sabesp (SBSP3), que acumula baixa de 8,87% na semana, teve a recomendação elevada de neutra para compra pelo Janney. Um dos motivos para a forte queda das ações da Sabesp foi a revisão tarifária preliminar decepcionante. Contudo, segundo o Santander, há espaço para melhora com a revisão das tarifas, mas as incertezas regulatórias continuam altas; consequentemente, a ação vai continuar volátil até que a revisão da tarifa seja anunciada. Oi (OIBR4)
Segundo a coluna do Broad, do jornal O Estado de S. Paulo, a administração da Oi e Nelson Tanure somam forças para, até o final deste mês, ter a garantia de participação de outros detentores de bônus da tele, que já foram apelidados de “credores colaboradores”, no aumento de capital em estruturação para a companhia. A estratégia final é reunir quórum suficiente na classe de credores quirografários, onde o plano enfrenta maior resistência, principalmente vinda dos bondholders representados por Moelis e G5. Triunfo (TPIS3)
O Cade aprovou alienação da participação da Triunfo na Portonave sem restrições, disse a companhia em comunicado ao mercado. A efetivação da alienação ainda depende do cumprimento de determinadas condições, incluindo a aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, informou a companhia. OGPar (OGXP3)
A OGPar, antiga OGX, informou que Márcia Mainenti renunciou à diretoria financeira; já Paulo Narcélio Amaral vai acumular presidência e diretoria financeira. Estácio (ESTC3)
A Estácio não buscará ‘por ora’ reparação por erros contábeis, informou a companhia em comunicado. Os atuais membros da administração da Estácio A decisão se baseia em avaliações de assessores internos e externos contratados para apurar “possível responsabilização dos antigos membros da diretoria” em razão de perdas decorrentes de inconsistências contábeis que levaram à reapresentação das demonstrações financeiras de 2014, 2015 e no primeiro trimestre de 2016, disse a Estácio no comunicado. “Inobstante a conclusão acima exposta, a companhia se reserva o direito de buscar medidas judiciais ou extrajudiciais contra ex-integrantes da administração da Estácio visando à recuperação de perdas, caso a administração da companhia venha a tomar Prévia do Ibovespa
A B3 divulgou a segunda prévia da carteira do Ibovespa que vigorará entre setembro e dezembro de 2017. As ações PNA da Vale VALE5 foram retiradas da carteira após a conversão de ações concluída na semana passada, enquanto a Taesa (TAEE11) segue como inclusão na carteira. A VALE3 (ordinária) segue na carteira do Ibovespa, com participação de 9,031%. Fibria (FIBR3) e Suzano (SUZB5)
O jornal Valor Econômico ressalta que, em meio à profusão de informações e rumores sobre o processo de venda Eldorado Brasil, produtora de celulose de eucalipto da J&F Investimentos, outro movimento de consolidação já levantado como potencialmente positivo pelo mercado e pela indústria voltou à cena: uma possível fusão entre Suzano Papel e Celulose e Fibria, as duas maiores produtoras mundiais da matéria-prima. Durante a tradicional conferência latino-americana da consultoria RISI, o presidente da Suzano, Walter Schalka, foi questionado sobre o assunto e mostrou-se favorável à operação, destacou o jornal. (Com Bloomberg e Agência Estado)
Ainda não há uma data para a conclusão dos trabalhos, disse a CSN.
concluíram que não seria no melhor interesse da companhia a instauração, por ora, de medidas reparatórias contra os supostos envolvidos, tanto na esfera civil quanto criminal, segundo comunicado.
conhecimento de novos fatos ou elementos probatórios que indiquem ser no melhor da interesse da companhia a busca de tal reparação”.