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O bilionário Elon Musk afirmou na manhã desta quinta-feira (27) que finalizou a compra do Twitter (TWTR34) em postagem na qual se direcionou aos “anunciantes” da rede social.
O anúncio do dono da Tesla, e possivelmente agora também da rede social, vem um dia antes do prazo final para o fechamento do acordo. O Twitter até então não se manifestou.
“Houve muitas especulações sobre o porque de eu ter comprado o Twitter e o que eu penso sobre publicidade. A maioria delas estavam erradas”, diz o bilionário na carta. “A razão pela qual eu adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma ‘praça comum digital’, onde uma ampla gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência”.
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Segundo Musk, ainda na postagem, há atualmente um “grande perigo que redes sociais se fragmentem em câmeras da extrema direita e extrema esquerda”.
Dear Twitter Advertisers pic.twitter.com/GMwHmInPAS
— Elon Musk (@elonmusk) October 27, 2022
Hoje mais cedo, havia sido noticiado que bancos começaram a enviar US$ 13 bilhões para que o bilionário finalizasse a aquisição do Twitter. Já na terça-feira, a Reuters havia informado que investidores em ações, como a Binance e a Qatar Investment Authority, receberam as documentações que detalhavam sobre o compromisso financeiro do financiamento de Musk.
A compra deve ser fechada pelo preço inicial – de US$ 54,20 por ação e totalizando uma transação de US$ 44 bilhões. A movimentação, contudo, foi conturbada. A primeira oferta de Musk pela compra do Twitter foi feita em abril deste ano.
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Elon Musk, após a primeira oferta, defendeu que o Twitter mentiu sobre a quantidade de contas falsas presentes na plataforma, o que, segundo ele, impactava o preço justo a ser pago pela rede social.
Ele chegou a tentar retirar a oferta usando isso como argumento, mas o Twitter recorreu e o caso foi parar nos tribunais. Há cerca de um mês, o bilionário voltou atrás e apontou que tentaria fechar novamente a compra – mas houve quem defendeu que ele assim o fez apenas para evitar a humilhação de ser obrigado a comprar a empresa pela Justiça.