Após atentado a Trump, ativos no Brasil devem reagir de forma positiva, diz Laatus

Para o estrategista do Grupo Laatus, atentado pode fortalecer candidatura de Trump, o que deve animar o merado

Estadão Conteúdo

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Os ativos brasileiros negociados em Nova York já devem reagir positivamente no início desta noite no pré-mercado americano, após o atentado ao ex-presidente norte-americano Donald Trump. Desta forma, tendem a iniciar em campo positivo na abertura dos mercados no Brasil nesta segunda-feira. A afirmação é do estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.

Conforme Laatus, o mercado tem demonstrado incômodo com a persistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que concorre à reeleição, em continuar a disputa, em meio a dúvidas a respeito do seu quadro de saúde. Assim, pode dar tranquilidade aos mercados, com eventualmente o Ibovespa testar a importante marca psicológica dos 130 mil pontos.

Na sexta-feira, na máxima, marcou 129.014,75 pontos, fechando aos 128.896,98 pontos (alta de 0,47%).

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Reação positiva dos mercados

“O atentado dá muito foco para quem o sofreu. Trump fica em evidência e cada vez mais fortalecido. As declarações de apoio ao candidato vieram de todos os lados políticos“, diz Laatus.

Na opinião do estrategista, o mercado de renda variável brasileiro pode se beneficiar um pouco mais após a tentativa de assassinato do candidato republicano à presidência dos EUA. “Juros futuros e dólar estão olhando mais para as movimentações políticas. O fiscal ainda incomoda. Do dólar ainda tende seguir na faixa dos R$ 5,40 e os juros pressionados”, estima.

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Um quadro mais prospectivo em relação a juros e câmbio seria possível só se ocorrer alguma mudança considerável quanto a perspectivas de aumento da arrecadação federal, afirma. “Não ficar querendo impor um monte de cobranças, como a CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.”

Para Laatus, o atentado a Trump não deve mudar a condução da política monetária americana pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), mas sim a condição dos indicadores da maior economia do planeta.

“Não é a figura dele que vai mudar a direção do Fed. O fato é que cada vez mais há motivadores para cortes de juros nos EUA, quem sabe até três cortes ainda neste ano”, cita.

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