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SÃO PAULO – A plataforma japonesa de negociações de criptomoedas Liquid informou nesta quinta-feira (19) que foi alvo de um ataque cibernético que resultou no roubo de mais de US$ 90 milhões (cerca de R$ 490 milhões) em criptomoedas.
Segundo a companhia, algumas de suas carteiras digitais foram “comprometidas” e os hackers transferiram os ativos para quatro outras carteiras.
Em sua conta oficial do Twitter, a plataforma informou que ainda está investigando o caso e que vai informar os investidores sobre novas atualizações. “Enquanto isso, depósitos e retiradas serão suspensos”, escreveu.
Important Notice:
We are sorry to announce that #LiquidGlobal warm wallets were compromised, we are moving assets into the cold wallet.We are currently investigating and will provide regular updates. In the meantime deposits and withdrawals will be suspended.
— Liquid Global Official (@Liquid_Global) August 19, 2021
Também na rede social, a Liquid publicou que está rastreando a movimentação dos ativos e que está trabalhando com outras exchanges de criptomoedas para congelar e recuperar os valores hackeados.
De acordo com o site CoinMarketCap, a Liquid está entre as maiores plataformas de criptomoedas em volume diário de negociação.
Notícias como essa têm sido cada vez mais recorrentes no mercado cripto.
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Na semana passada, o protocolo Poly Network, que atua na área de Finanças Descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês), informou que sofreu um ataque hacker em que foram roubados cerca de US$ 600 milhões – um dos maiores ataques da história do mercado de criptoativos.
O Poly é um protocolo de interoperabilidade entre blockchains, ou seja, atua conectando diversas redes, como o Bitcoin, Ethereum e Ontology.
Um dia após o anúncio, o hacker responsável pelo ataque começou a devolver parte dos recursos que pegou. A maior parte do valor já foi devolvida, porém, mais de US$ 200 milhões estão “travados” em uma conta que precisa de senhas tanto da Poly Network quanto do hacker para serem acessadas.
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Além disso, a Poly ofereceu US$ 500 mil e uma vaga como chefe de segurança ao hacker após ele devolver os valores roubados e ainda falar que queria apenas ensinar uma lição à empresa.