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SÃO PAULO – O Magazine Luiza (MGLU3) informou nesta quinta-feira (18) que vai entrar no mercado de games por meio de investimentos em jogos ainda em produção ou já prontos desenvolvidos por estúdios brasileiros. O objetivo é expandir serviços e produtos em seu app. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com a companhia, a aposta se dará nos chamados jogos “hipercasuais”, que podem ser acessados nas lojas de aplicativos dos smartphones, como Android e iPhone, e que têm como objetivo a simplicidade da narrativa, como é o caso do famoso jogo Candy Crush.
A seleção será feita por meio de um edital público, segundo a reportagem, que irá destinar R$ 100 mil a três projetos.
“Nosso objetivo é fomentar a indústria nacional e temos o interesse de trazer mais empresas para esse segmento. Estamos começando a nossa jornada em games por pequenos desenvolvedores”, disse Thiago Catoto, diretor do Luizalabs, braço de inovação do Magalu, ao jornal.
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O movimento acontece após a companhia realizar fortes aquisições no mercado de tecnologia e games, como os sites CanalTech e Jovem Nerd, além da plataforma de e-commerce Kabum!, esta última pelo valor de R$ 1 bilhão mais 75 milhões de ações.
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“Com a aquisição [do Kabum!], o Magalu reforça o pilar estratégico de novas categorias, com um sortimento extremamente complementar ao atual e com enorme potencial de crescimento. Adicionalmente, em conjunto com as recentes aquisições Jovem Nerd e CanalTech, o KaBuM! e o Magalu poderão oferecer uma experiência de compra, conteúdo e entretenimento completa para os amantes de tecnologia”, escreveu a companhia, na época.
Ações seguem pressionadas
Na semana passada, o Magalu reportou seus resultados referentes ao terceiro trimestre e decepcionou analistas do mercado financeiro, levando a uma forte baixa de mais de 18% das ações MGLU3 na Bolsa na sexta-feira (12).
Entre julho e setembro, a companhia apurou lucro líquido ajustado de R$ 22,6 milhões, uma queda de 89,5% em relação aos R$ 215,9 milhões registrados em igual período do ano passado.
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Mas, mais do que isso, a diminuição na rentabilidade e a desaceleração das vendas impactaram a visão dos analistas sobre o resultado, além da perspectiva de persistência de um quadro econômico mais desafiador, marcado, entre outros fatores, pela alta dos juros.
Em coletiva com jornalistas, Frederico Trajano, presidente da companhia, ressaltou que a maior margem segue no mundo offline, sendo ele bastante impactado pela economia – o que afetou também os números da empresa.
Os papéis MGLU3 encerraram o pregão de quarta-feira (17) com baixa de 4,8% na Bolsa, negociados a R$ 9,27. No ano, as ações caem 62,8% na B3.
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