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O então representante comercial de uma multinacional viu a sua esposa deixar temporariamente o trabalho em 2019 para se dedicar mais à família, com dois filhos ainda pequenos para criar. Em paralelo, ela passou a estudar o mercado financeiro.
“Mais conservadora (nos investimentos), ela foi buscar renda fixa, tesouro direto. Isso foi ganhando corpo. E ela começou a me mostrar”, conta Rodrigo Siebra, que participou do programa 215 do programa GainCast.
Começo com menor risco
Ao mesmo tempo, ela também começou a olhar operações de swing trade. “Eu falei, isso me interessa”, lembra Siebra, que então decidiu abrir uma conta numa corretora. “Foi aí que descobri o mercado financeiro. Na renda variável, mas com menor risco”, diz.
“Comecei pelo swing trade. Fiquei um bom tempo”, afirma. Tudo mudou, contudo, quando veio a pandemia, e ele teve que trabalhar em casa. Foi aí que passou a estudar e a se dedicar mais ao mercado financeiro.
“Como comecei a pegar gosto pelo mercado, com swing trade, fui ler e me aprofundar. O day trade só entrei mesmo em 2021”, conta.
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Preocupação com o futuro
“Eu e a minha mulher sempre fomos preocupados com o futuro”, justifica ele, sobre o fato de buscar o mercado financeiro como uma alternativa de renda, caso acontecesse algum imprevisto, como perder ou sair do emprego.
“Podia ser uma válvula de escape caso acontecesse algo”, afirma. Além disso, ele via uma oportunidade de ter uma segunda renda com o trade.
Siebra, então, foi em busca de uma mentoria e de orientação, para chegar ao seu operacional. “Aliás, recado que deixo aos iniciantes: não copie ninguém. Tenha um mentor de seu lado para orientar, mas não para copiar”, ressalta.
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“O trader iniciante, após dois dias de stop (parada em uma operação no momento de perda), já quer mudar de operacional. Sempre escutei isso, e eu mesmo fazia. Mas não é assim. Tem que ter um operacional, focar e ser o melhor nele”, ensina.
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Transição de carreira
Em 2022, em meio à crise da pandemia, teve pânico e ansiedade, com muitas mudanças ocorrendo em sua vida e no mundo exterior. Na ocasião, ele operava de dia a bolsa brasileira e à noite, a americana.
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“Comecei a me tratar, fiz terapia”, afirma. A esposa já havia voltado a trabalhar fora, mas ele não se identificava mais com seu emprego de carteira assinada.
Assim, ano passado, tomou a decisão de sair do trabalho, depois de 10 anos, passando a se dedicar integralmente ao day trade.
“Transição de carreira não é tão simples. Não é ter a rescisão (do emprego), sair e ir operar na bolsa”, diz. É difícil sair de um regime de CLT e depois ficar sozinho na frente de um gráfico”, complementa.
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Família foi fundamental
Contudo, ele conta que a esposa foi fundamental nesse momento de transição, pois manteve-se ao seu lado no seu novo projeto de vida.
“Isso facilitou muito para a minha tomada de decisão. Hoje, ao entrar no mercado e operar, tenho a tranquilidade de que estou alinhado com a minha família”, afirma. “Quando se tem um respaldo familiar, ajuda, motiva”, acrescenta.
“Me considerei um trader em 2024”, diz. “Melhor livro é o seu diário (de trade). Quando comecei a entender que isso funcionava, as coisas mudaram completamente. Faço ainda no papel”, conta.
No operacional, Rodrigo Siebra prefere índice no mercado financeiro, que é seu “xodó”. Ele diz que os pilares importantes de sua operação no trade são a família, o estudo, a estratégia, o gerenciamento de risco e o psicológico.
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