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Paulistano, Willian Marques, 46 anos, começou no mercado financeiro em 2005 fazendo swing trade. Em 2015, foi para o mercado futuro. Hoje, opera minidólar e mini-índice, mas a preferência é pelo segundo.
O trader, que participou de mais um episódio da Arte do Trade, no canal GainCast, diz que o mercado financeiro é composto por aquilo que ele chama de “caos”, que seria uma certa obscuridade de entendê-lo.
“Nesse meio existem algumas pequenas ilhas de ordem. E o nosso papel, seja operando para gente seja ensinando, é tentar buscar essas ilhas de ordem em meio ao caos”, diz ele, para explicar depois de maneira mais explícita que é preciso “enxergar as oportunidades”.
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Clareza no que vai executar
“Nem todo mundo vai conseguir. O importante é ter clareza do que se faz e se consegue executar”, explica. “Às vezes, não é falta de conhecimento que faz a pessoa não ter uma boa performance no mercado. Às vezes, a pessoa não é para o day trade, mas operações mais longas. Ou então não vai para (a operação) longa, mas um pouco mais curta”, afirma.
Willian Marques conta que costuma mostrar às pessoas aquilo que funciona para ele no trade – que uma parte foi absorvida por referências diversas e outra estruturada por ele próprio. “O conhecimento adaptei à forma na qual consigo executar”, conta.
Para ele, é importante entender como se usa um indicador quando se vai operar. “Olhe-o de um jeito que ele consiga te traduzir a dinâmica de movimentação de preço, para que não corra o risco de seguir uma linha ou barra que não se sabe o que está dizendo. Isso é uma forma de simplificar o que faz”, ensina.
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Condições adequadas de trade
“A grande questão é que a pessoa quer ter uma certeza que aquele trade vai dar certo. Isso não funciona”, diz. “Busco abordagem de fazer poucas operações por dia. Melhor! Faço uma, duas operações. Quero estar preparado para a próxima operação quando um trade dá errado”, explica.
“Não é minha abordagem ter trades muito curtos e gráficos muito curtos. Não é que eu seja contra. Só acho que a carga de informação é grande”, afirma.
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Quando vai fazer a primeira operação do dia, William Marques afirma que antes olha tudo aquilo que informa a ele, porque que não se deve operar naquele momento.
“Normalmente, abriu o mercado, o cara pensa: para onde eu vou. Eu vejo quais situações não devo operar. Na medida que cada premissa dessa vai sumindo da minha frente, vai ficando cada vez mais próximo esse trade”, relata.
Ele conta que já ficou sem operar por três horas até que o cenário melhorasse, para que ele desse início à operação no dia.
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“É preciso entender o movimento da massa, que é um monte de gente operando, incluindo bancos, fundos, pessoas. Então, tem que entende o momento que as chances são maiores (numa operação)”, complementa.
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