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SÃO PAULO – Os preços do petróleo recuam nesta quinta-feira (10) em meio ao aumento da oferta da commodity nos EUA e rondando as negociações entre Washington e Pequim. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).
No radar InfoMoney, Petrobras reduz preço do diesel nas refinarias, Zema afirma que enviará projeto para privatização da Cemig, seis recomendações e mais notícias.
Confira esses e mais destaques corporativos de hoje:
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Agência Nacional de Petróleo sugeriu ao Cade limitar a participação da Petrobras no mercado de gás natural, visando aumentar a concorrência na indústria e desconcentrar o mercado, hoje 75% controlado pela Petrobras.
Apesar de deter essa porcentagem, na prática a Petrobras é a única fornecedora relevante no mercado, já que adquire a preços baixos as parcelas de empresas como Shell, Repsol e Petrogal, sócias da estatal no pré-sal.
Ainda no radar da companhia, a Petrobras elevou o preço do diesel em 2,5% nas refinarias a partir desta quinta-feira (10) para R$ 1,9009 – primeira alta desde 1º de janeiro. O valor médio da gasolina nas refinarias, porém, foi mantido em R$ 1,4337 por litro.
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Outra notícia é o rebaixamento da ADR da Petrobras de ‘overweight’ para ‘underweight’ pelo Barclays. O preço-alvo também foi cortado: de US$ 19 para US$ 17, o que implica em um upside de 8,8% em relação ao último fechamento.
Cosan (CSAN3)
A Cosan atingiu seu nível mais alto em 5 meses na última quarta-feira por conta da alta do petróleo. As ações subiram até 7,5%, para R$ 28,57. A Cosan, por operar nos postos de gasolina no Brasil e na Argentina, juntamente com a Shell, pode se beneficiar de uma recuperação nos preços da gasolina e do petróleo.
Equatorial (EQTL3)
Os analistas do Credit Suisse elevaram a recomendação para os papéis de Equatorial de ‘neutro’ para ‘outperform’. O preço-alvo também foi elevado: de R$ 63,74 para R$ 91,84, o que implica em um potencial de alta de 15% em relação ao último fechamento.
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Tim (TIMP3)
As ações da TIM, antes classificadas como ‘outperform’ pelo Credit Suisse, foram rebaixadas a ‘neutra’ pelo analista Daniel Federle. O preço-alvo foi cortado de R$ 16 para R$ 15 – upside de 15% em relação ao fechamento de ontem.
Oi (OIBR4)
A Oi, antes classificada como ‘neutra’, teve sua classificação rebaixada para ‘underperform’ pelo analista Daniel Federle, do Credit Suisse. O preço-alvo estimado é de R$ 1,30, o que implica em uma desvalorização de 7,1%.
Também no radar da companhia, um acordo entre a Oi e seu terceiro maior acionista, a Pharol (ex-Portugal Telecom) encerrou uma disputa judicial de um ano. Pelo acordo, a Pharol receberá 25 milhões de euros e mais 33,8 milhões de ações ordinárias da operadora.
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Vivo (VIVT4)
A equipe de análise do Credit Suisse também rebaixou a ‘underperform’ os papéis de Vivo. Antes classificados como ‘neutro’, tiveram o preço-alvo elevado de R$ 46 para R$ 51, um potencial de alta de 4,6%.
Vulcabras Azaleia (VULC3)
O Bradesco BBI elevou para ‘outperform’ os papéis de Vulcabras Azaleia, estimando um preço-alvo de R$ 11, totalizando um upside de 43%. “A concorrência de importados provavelmente será menor em 2019, o que significa que um dos grandes ventos contrários de 2018 está praticamente fora do caminho”, escrevem os analistas.
Cemig (CMIG4)
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou ontem que pretende enviar um projeto para privatização da Cemig à Assembleia Legislativa mineira. Em entrevista à Record TV, o político disse que a venda de estatais, inclusive a elétrica mineira, é uma “exigência” do Tesouro Nacional para a renegociação da dívida do Estado com a União.
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No esforço para sanear as contas do estado, o governador disse que a privatização de estatais é uma das prioridades. “Está ficando claríssimo que se usa (as empresas públicas) para finalidades políticas”, disse, ao confirmar que a Cemig está entre as empresas que serão oferecidas ao capital privado.
Enel (ELPL3)
A italiana Enel abriu um plano de demissão voluntária em sua subsidiária de distribuição de energia no Estado de São Paulo, a antiga Eletropaulo. Segundo a Reuters, poderão aderir ao programa, colaboradores com mais de oito anos de empresa ou idade superior ou igual a 55 anos.
Com Agência Estado
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