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O rali de final de ano do Ibovespa chegou neste mês de novembro, com o principal índice da Bolsa já disparando 10% e elevando, assim, os ganhos do ano para 13,7%. Mais do que isso, a tendência segue de alta no curto prazo para o Ibovespa, conforme grafistas.
Parte deste impulso vem da alocação de dinheiro gringo. Na B3, o estrangeiro aportou R$ 8,6 bilhões até o dia 16 de novembro, revertendo as fortes saídas de outubro, setembro e agosto.
Além disso, a indicação cada vez maior de que o ciclo de alta dos juros nos EUA chegou ao fim, acelera as bolsas por lá – reverberando positivamente por aqui também.
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Semana passada, o Ibovespa acumulou ganhos de 3,49%, tendo terminado o período, aos 124.773 pontos.
Na abertura desta segunda-feira (20), nos primeiros negócios, o Ibovespa avança e toca nos 125 mil pontos.
Confira, agora, o que esperar do Ibovespa no curto prazo.
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Análise técnica Ibovespa
Segundo Gilberto Coelho, analista de ações da XP, o Ibovespa está em tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias e superou a resistência nos 123.000, projetando teste dos 131.190, em topo histórico, ou 139.000 por projeção de Fibonacci.
Para ele, a tendência altista perderia força com um fechamento abaixo dos 123.000, mirando suportes nos 118.000 ou 112.000. “O IFR (índice de força relativa) está sobrecomprado e alertaria para uma realização com um fechamento abaixo de 70.”
- Confuso sobre o que é suporte e o que é resistência? Confira nosso guia sobre análise técnica
Igor Graminhani, analista técnico da Genial, tem mesma avaliação de que o Ibovespa está em tendência de alta no curto prazo, com a formação de um pivot de alta, traçado em azul no gráfico abaixo.
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“As próximas resistências ficam em 126.430, 129.900 e 131.190 pontos (máxima histórica deixada em junho de 2021). Já o suporte imediato fica na MME21 em torno de 118.690 pontos”, aponta.
Para os analistas técnicos do Itaú BBA, Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, a leve alta de 0,1%, do pregão da sexta-feira, suscitou a dúvida em relação aos próximos passos do Ibovespa.
“Fechar próximo à estabilidade (na sexta) foi um sinal de que teremos realização de lucros à frente ou foi apenas uma pausa para um breve descanso?”
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O fato é que o índice marcou mais uma máxima e tem como principal objetivo, acrescentaram, a sua máxima histórica em 131 mil pontos, registrada em 2021.
Os especialistas do BBA ressaltam, em caso de um possível movimento de realização de lucros, que o índice precisará negociar abaixo do suporte inicial em 122.700 pontos.
“Se for perdido, abrirá caminho para devolver parte dos ganhos recentes e encontrará suportes em 119.800, 118.000 e 114.300 pontos”, acrescentou.
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