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SÃO PAULO – Em dia de forte agenda econômica na Europa e Estados Unidos, o tom pessimista marca o início do pregão nos mercados internacionais. Além do dado ruim do PMI (Purchasing Manager’s Index) europeu – o indicador de atividade econômica caiu para uma mínima em 4 meses na zona do euro -, os investidores acompanham o desenrolar dos problemas no Chipre.
Amil fará OPA a R$ 30,75 por ação
Por aqui, chama atenção o noticiário corporativo. A Amil (AMIL3) divulgou nesta quinta-feira o edital da OPA (Oferta Pública de Aquisições) de ações ordinárias, com objetivo de comprar os papéis que estão em circulação no mercado para fechar o capital da companhia e sair do segmento Novo Mercado, da BM&FBovespa.
O preço por ação na oferta será de R$ 30,75 – valor equivalente ao pago na compra do controle da empresa pela UnitedHealth, realizada em outubro do ano passado. O valor é superior em 16,24% ao estipulado em laudo de avaliação realizado pelo Goldman Sachs, de R$ 26,46 por ativo. Os papéis fecharam o pregão da véspera cotados a R$ 31,49.
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A nova controladora pretende adquirir as 93,4 milhões de ações em circulação no mercado, cerca de 25% do capital total, bem como participação societária dos membros da administração da empresa de 122,3 mil ações, ou 0,3%.
Os acionistas que desejarem participar do leilão deverão habilitar-se para tanto, a partir de 21 de março até às 18h do dia 22 de abril.
Marfrig renova linha de crédito de US$ 600 mi
O Marfrig (MRFG3) e sua subsidiária de food servisse Keystone Foods enviaram comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) afirmando que renovaram a atual linha de crédito de US$ 600 milhões para Keystone Foods.
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Segundo o frigorífico, a demanda ultrapassou o total da linha atual e o grupo de bancos anterior será expandido. O fechamento da renovação está previsto para ocorrer nas próximas semanas.
Ambev deixará Venezuela
A filial venezuelana da Ambev (AMBV4), a maior fabricante de bebidas latino-americana, deixará o país após um prolongado período de queda em suas vendas que a impediu de realizar investimentos, informou a empresa na véspera em um comunicado.
A empresa explicou que a falta de investimentos afetou o estado das instalações, máquinas e equipe de sua fábrica na Venezuela. No meio do ano passado, a Ambev vendeu a marca Zulia para a venezuelana Cervecería Regional, que produzia e comercializava junto a Brahma.
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Vale suspende força maior em operação de carvão
A Vale (VALE3; VALE5) informou na noite da última quarta-feira que suspendeu a declaração de força maior nas operações de carvão em Moçambique, segundo comunicado divulgado ao mercado.
A força maior para determinados contratos de carvão, anunciada em 15 de fevereiro, foi suspensa a partir desta quarta-feira, segundo a mineradora.
A declaração ocorreu devido às fortes chuvas no início de fevereiro em Tete, criando dificuldades operacionais para a ferrovia da linha do Sena.
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MPX aprova financiamento de R$ 100 mi com HSBC
O Conselho de Administração da MPX (MPXE3) aprovou a contratação de financiamento junto ao HSBC, por meio de emissão de cédula de crédito bancário, no montante total de R$ 100 milhões.
No mesmo dia, a empresa deliberou a prestação de garantia corporativa com relação às obrigações assumidas pela MPX Pecém II Geração de Energia, no montante de US$ 5,4 milhões, além da garantia de US$ 4,4 milhões assumidas pela Porto do Pecém Geração de Energia.
Biomm desiste do desdobramento de ações
Atendendo ao pedido da BM&FBovespa, a Biomm (BIOM4) não vai mais fazer o desdobramento de suas ações, na proporção de três papéis para um. A bolsa teme que a medida contribua para aumentar o número de especuladores, uma vez que os papéis subiram 400% nos últimos dois anos.
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De acordo com o documento enviado à empresa por Nelson Ortega, da gerência de acompanhamento de emissores da bolsa, a Bovespa pede que as empresas tentem manter as ações cotadas entre R$ 20,00 e R$ 30,00 – mas que valores entre R$ 10,00 e R$ 50,00 são “perfeitamente admissíveis”. A Biomm vê sua ação custar R$ 8,00 atualmente, e caso desdobrasse na razão desejada, cada ação valeria cerca de R$ 2,66.
Minerva encerra trimestre com prejuízo de R$ 21,8 mi
A Minerva (BEEF3), terceira maior processadora de carne bovina do Brasil, teve prejuízo líquido de R$ 21,8 bilhões no quarto trimestre, minada por impacto de itens não recorrentes no balanço, informou a companhia na noite de ontem. Um ano antes, a Minerva tinha registrado lucro líquido de R$ 15,1 milhões.
A companhia, entretanto, teve receita líquida recorde de R$ 1,206 bilhão no último trimestre do ano, crescimento de 10,4% sobre o mesmo intervalo de 2011.
Itaú Unibanco aprova limite de idade de aposentadoria
O Conselho de Administração do Itaú Unibanco (ITUB4) aprovou o limite de 62 anos para ser eleito ao cargo de diretor presidente, e mantendo o limte de 60 anos para os demais presidentes. O banco convocou assembleia com acionistas para ser realizada no dia 19 de abril para deliberar sobre o assunto.
Lucro da Eucatex cai 7% no 4° tri
A Eucatex (EUCA3) encerrou o quarto trimestre de 2012 com lucro de R$ 34,5 milhões, queda de 7,3% em relação a um ano antes. A receita líquida avançou 14% no período, para R$ 264,8 milhões.
Apesar da alta na receita, um avanço de 19,3% nos custos comprometeram a rentabilidade da empresa. O lucro bruto ficou praticamente estável, em R$ 82,9 milhões, mas a margem bruta caiu 4,5 pontos percentuais, para 31,3%.
Eucatex planeja criar nova classe de ativos
A Eucatex (EUCA3) convocou assembleia geral extraordinária, no dia 5 de abril, para aprovar a criação de uma nova classe de ações preferenciais, que passará a ser denominada “classe A”, e facultar a troca dos ativos para os acionistas titulares das ações preferenciais “classe B”.