Americanas divulga data para grupamento de ações; plano de RJ avança na justiça

Grupamento de ações será efetivado em 26 de agosto, com ações indo de 100 para 1 no dia seguinte; já plano de recuperação judicial teve deliberações aprovadas

Camille Bocanegra

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Um novo capítulo passa a se delinear para a Americanas (AMER3). O grupamento de ações proposto em assembleia geral extraordinária foi aprovado em maio e já tem data para acontecer. O grupamento será efetivado no dia 26, sendo que, a partir de 27 de agosto, as ações passam a negociar agrupadas na proporção de 100 para 1.

O grupamento também incidirá sobre os bônus de subscrição, que também serão negociados na nova quantidade. No dia anterior (26), haverá também o início da negociação das novas ações emitidas no aumento de capital aprovado em 21 de maio.

O valor mínimo aprovado para o aumento de capital social é de R$ 12,3 bilhões, com emissão de ao menos 9,4 bilhões de novas ações, enquanto o valor máximo soma R$ 40,7 bilhões, e emissão de até 31,3 bilhões de ações, segundo o documento. O preço de emissão é de 1,30 real por papel.

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A companhia informou também que, entre os acionistas que subscreveram ações no aumento de capital, três condicionaram suas subscrições de forma proporcional ao aumento que acontecerá. Assim, de acordo com o comunicado, 1.619 novas ações que seriam emitidas para os acionistas serão canceladas. O valor integralizado por eles, cerca de R$ 2.104,70, será devolvido em 29 de julho.

Deliberações de RJ aprovadas

Além das novidades sobre o processo de grupamento das ações, a Americanas também informou a aprovação de deliberações sobre plano de recuperação judicial. Portanto o juízo da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro homologou a entrada de novos credores titulares de créditos quirografários no plano de RJ (homologado em fevereiro de 2024).

Dentre os comunicados da companhia, também está a decisão da corte de falências dos Estados Unidos (EUA) que validou o plano de recuperação judicial. Na prática, isso significa que foi assumida a validade do PRJ da varejista também dentro dos EUA.

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(com Reuters)