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A Protocol Labs, empresa por trás do protocolo de compartilhamento descentralizado de arquivos Filecoin, anunciou uma aliança que visa ajudar mais empresas a fazer a transição da Web2 para a Web 3.0.
A iniciativa tem um trio de pesos pesados como parceiros fundadores: a gigante de hardware Advanced Micro Devices (AMD), a fabricante de dispositivos de armazenamento Seagate e a empresa de consultoria e contabilidade Ernst & Young (EY).
De forma geral, o Filecoin permite que os usuários comprem ou vendam armazenamento em uma rede que oferece espaço descentralizado para dados e arquivos. O serviço destina-se a atuar como uma alternativa aos provedores de armazenamento centralizado, como a Amazon Web Services.
Chamada de “Decentralized Storage Alliance”e lançada em conjunto com a Filecoin Foundation, sem fins lucrativos, a iniciativa trabalhará para criar padrões de forma a ajudar soluções de armazenamento descentralizadas a atenderem às necessidades dos clientes corporativos, facilitando, inclusive, a integração de data centers em uma rede descentralizada.
Grupos de trabalho serão criados para resolver outros problemas específicos que podem retardar a transição para a Web 3.0 (ou Web3).
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“À medida que os mercados globais de dados e armazenamento estão se acelerando, há um atraso na adoção de tecnologias de armazenamento descentralizado”, disse James Canterbury, sócio e diretor da EY Blockchain, em comunicado à imprensa.
Os sócios fundadores não são novos no espaço cripto. As unidades de processamento central e gráfico da AMD (CPUs e GPUs) são usadas há muito tempo por mineradores de criptomoedas.
No ano passado, a Seagate teve um aumento nas vendas devido à Chia, uma blockchain que utiliza o espaço de armazenamento de computador não utilizado dos mineradores para validar a rede.
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A EY anunciou uma parceria com a blockchain Polygon (MATIC) em setembro de 2021 para implantar seus próprios produtos na rede Ethereum (ETH). O primeiro desses produtos – um gerenciador de cadeia de suprimentos – foi lançado no início deste ano.
“Vemos o armazenamento descentralizado como uma oportunidade de diversificar e adicionar resiliência à nossa infraestrutura de dados”, continuou Canterbury. “E vemos a aliança como uma peça crucial disso – permitindo a adoção de armazenamento descentralizado e coesão em todo o setor”.