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Com uma queda aproximada de 19% no ano e negociando abaixo dos múltiplos históricos, a XP Investimentos rebaixou a recomendação da ação da Ambev (ABEV3) para neutro, pois espera que cervejaria continue a negociar com múltiplos baixos, principalmente devido ao potencial limitado de crescimento do lucro. O preço-alvo é de R$ 13,90, ou alta de 25% frente o último fechamento.
A corretora vê potenciais catalisadores de baixa, como aumento dos preços das commodities, prevendo custos mais altos em 2025, além da redução das projeções de volume de cerveja no Brasil devido ao fraco momentum da indústria e à concorrência mais acirrada.
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De acordo com projeções, os preços do trigo podem ter chegado ao fundo do poço devido às condições climáticas adversas que afetam as principais regiões exportadoras, principalmente na Rússia.
Em relação ao alumínio, a equipe da XP projeta preços sustentadamente elevados, impulsionados pela demanda estruturalmente mais alta, impulsionada por veículos elétricos (EVs), energia renovável, substituição de cobre e redes elétricas, bem como baixos estoques de alumínio e adições limitadas de novas capacidades.
Por outro lado, os analistas enxergam riscos potenciais de queda para os preços do milho decorrentes de safras abundantes no Brasil e nos EUA. Preços mais baixos do milho podem exercer pressão adicional sobre os preços do trigo e potencialmente aliviar as pressões de custo para a empresa, embora potencialmente não o suficiente para garantir custos mais baixos para a AmBev.
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A XP também cita a baixa visibilidade dos lucros das operações Internacionais e menos ventos favoráveis nos resultados financeiros. A Argentina e o Canadá têm apresentado resultados consistentemente abaixo do esperado, o que levou a instituição financeira reduzir suas estimativas.
Além disso, a XP espera melhorias menores nos resultados financeiros devido à menor exposição de hedge na Argentina, enquanto a opção de put da CND já foi exercida, o que pode limitar os ganhos potenciais na última linha.
Ainda sobre o lucro, analistas projetam que o lucro por ação (LPA) fique abaixo do consenso em 6% e 5% para 2025 e 2026, respectivamente, pois espera que os ventos contrários descritos limitem o potencial de crescimento do LPA da empresa.