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SÃO PAULO – Após anúncio, na última terça-feira (29), do aumento dos preços nas refinarias de combustíveis pela Petrobras, de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel, o consumidor pagará mais caro para abastecer seu veículo.
De acordo com o presidente do Sincopetro-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Alberto Gouveia, o acréscimo, contudo, deverá ser um pouco menor para as bombas: entre 4,6% e 4,8% para a gasolina. Segundo Gouveia, este valor não é maior porque a gasolina recebe a adição de 20% de etanol em sua composição. Já o diesel deverá ter uma alta próxima a repassada para as refinarias: de pouco menos de 5%.
Entretanto, Gouveia alerta que existem vários fatores que determinam o preço, principalmente o fato de que cada posto pode aplicar um valor diferente e, além disso, também há incidência dos preços de cada distribuidora.
Projeção do Governo
A estimativa de alta para o consumidor final já teria sido confirmada pelo Governo. Segundo publicado pela Agência Brasil, o ministro Guido Mantega disse que o aumento repassado ao consumidor final será de 4%. Ele ainda argumentou que não se trata de uma medida excepcional, já que houve reajuste no preço dos combustíveis em 2012.
Etanol
No que diz respeito ao etanol, Gouveia diz que no Brasil o consumo do combustívell ainda é baixo e que seu preço não é muito diferente do valor da gasolina em termos de consumo por litro. Sobre as possíveis alterações nos preços do etanol em concorrência com a gasolina, o especialista afirma que são os usineiros que irão determinar o preço do etanol – sendo assim, ainda não é possível fazer nenhuma projeção.
Contudo, em meio à duvidas de qual combustível usar, os proprietários de veículos flex precisam fazer os cálculos: se o preço do etanol for até 70% do valor da gasolina, ainda é compensatório abastecer o carro com este combustéivel.